DOCE ILUSÃO
A ilusão tomou conta de minha alma
Tento deter-te ao meu lado, corpo a corpo,
Envolver-te em meus braços
Acariciar-te deixando minhas mãos deslizarem pela
Maciez de teu corpo cobrindo-o com meus beijos
Depois transportar-te para outras dimensões
Quantas vezes eu imaginava
Tu junto a mim
Mesmo sem nunca ter visto Teu rosto
Sem nunca ter-te tocado
Sem nunca ter-te sentido,
E nunca do teu amor ter provado
É a doce ilusão que nunca morre
Na fagulha do tempo e da vida
Tu surgiste de repente em meu coração
Abstratamente...
Vivo amargando noites de insônia
Sem a tua presença para acalmar minha aflição
Só agora vejo que tudo não passava
De uma ilusão perdida
Uma eterna esperança que chega ao fim
Mas só agora aprendi a viver só
Sem o teu vulto e a ilusão do teu amor
Porque hoje, o nada se apossa de mim.
Luiz Pádua
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