PASSAPORTE PARA O INFERNO

PASSAPORTE PARA O INFERNO
ÚLTIMO LANÇAMENTO
Perplexo e pensativo, caminho pelas ruas pensando no que somos...
Quanta razão está imbuída no nosso coração; realidades sem fantasia. Somos nocivos, causamos e transmitimos alegria e tristeza, o mal e o bem. Às vezes, instintivamente, causamos mal a quem queremos bem. Poderíamos ter o instinto de rato que, mesmo indefeso entregue aos instintos sádicos de um gato. Até mesmo uma cobra que vive rastejando, odiada por todos e causando destruição, e por isso destruída. A traição é o pior mal da natureza.
Amigos de verdade são raros.

30 janeiro 2012

Quem será?

Por quem será?.

Sabe meu amor

Eu sei de mim e de meus descaminhos

Vivendo das letras transversas,

Ou pedaços soltos de

Sentimentos e emoções de êxtases.

Perdidos, cujos freios se desgastaram

De tanto amar a quem quão distante

Está e que Jamais vi.

No entanto sou teu amante

Sem te beijar e sem te sentir.

Sou o sol que ilumina teu caminho

A sombra de teus encantos e desencantos

No meu canto silente a ouvir

Aonde eu canto por encanto

Uma canção baixinho para você sentir

Que o meu coração clama e te chama

Transbordando de amor e paixão

Embora distante esteja paro para ouvir

Descompassadas batidas no meu coração.

(Luiz Pádua)


14 janeiro 2012

Disputar

A PUTA pra se casar
DISPUTOU-SE
De casamento não entende
Ela volta
A PUTAR
PUTAR não desaprende
É melhor viver
PUTANDO
Não dá pra
DISPUTAR
Ela volta para a
PUTANÇA
“Por que fui
DISPUTAR da
PUTARIA”?
DISPUTAR jamais
PUTAR sim.
Assim voltou à
PUTANÇA na
PUTARIA e
PUTARá até morrer
Jamais voltará
DISPUTAR da PUTANÇA da
PUTARIA.
(Luiz Pádua)

12 janeiro 2012

Amor, uma flor

Sorrisos, olhares

Um beijo ardente

Oferta de uma flor

Nasceu o amor

Verdade... Compreensão

Sonho... Ilusão...

Realidade... Iludido

Talvez...

Um beijo calcinado

Homem vencido

(Luiz de Carvalho Pádua)

Esquecendo de pensar

Esquecendo de pensar

Sem tristezas sem alegrias

Sem Eus

Balanço os braços

Jogo os pés pela frente

Esqueço que existo

E me chamam de gente

p/ Luiz de Carvalho Pádua

O Caminho do Sol

Caminho com o vento da sensatez
Com um poema sempre à mão
O sol é causticante maltrata-me de vez
Por que não procurar sombra então?
Qual nada...
Há muita coisa a fazer
Nada de olhar o sol se repartindo
Nem de nuvens se abrindo
Eu não vou pelo mesmo caminho
Nem vou como ele vai
Vou-me antes que a noite cai
Eu sei aonde vou
Vou sorrir, vou amar, vou poetar
Por quê?
Porque sim!
Vou caminhar com o vento
Ou contra o vento se precisar
Sem lenço sem documento
Eu vou
Por quê?
Porque sim!
Por que não?
Ora bolas!
Não sabe então?
Não importa
Lá vou eu.
(Luiz de Carvalho Pádua)