18 outubro 2013
20 julho 2013
06 julho 2013
MEU CANTINHO
MEU
CANTINHO
Luiz de Carvalho
Pádua
Sou
rico, um milionário
Tenho
meu espaço o meu cantinho
Ele
não é grande, pelo contrário
Bem
pequenininho
No
meu cantinho tenho tudo que preciso
Ele
é só meu, sou único dono
Na
vida é tudo que posso ter
Sou
dono de toda a bagunça existente
Fragmentos
de papel com poemas inacabados
Até
a enferrujada máquina de escrever.
Boa
bebida também não falta, é evidente
Na
verdade tudo ali é anarquizado
Mas
tudo no cantinho é expoente
Mesmo
sendo desordenado
Encontro
tudo que procuro
Debaixo
da papelada até no escuro
Às
vezes em alguma gaveta bagunçada
Dentro
de algum livro esquecido
No
meio dos bagulhos em qualquer lugar
Ou
mesmo pelo chão caído
Em
qualquer canto deve estar.
Do
meu cantinho me comunico com o mundo
Onde
busco o conforto e a verdadeira paz
Que
a felicidade sempre traz com gratidão
Nas
noites frias de inverno
Ou
nas noites quentes de verão
Do
meu cantinho busco me inspirar
Sem
sufocar o coração
Ou
exaurir minhas forças
Nem
chegar à exaustão
Do
meu cantinho
Vejo
os campos florir
O
tempo passar
O mundo sorrir
E
a chuva a cair.
Tendo
tudo isso á mão
Querer
algo mais é mesquinho
Por
tudo isso sou um milionário
Sou
dono do Meu Cantinho.
08 junho 2013
05 junho 2013
Na Sombra da Desilusão
Luiz Pádua
Meus sonhos se desvaneceram
Vivo nos vales
cinzentos da amargura
Mais uma ilusão perdida
Mais uma esperança que não dura
Continuo tateando sem rumo
A procura da porta da felicidade
Pois o mundo não perdoa
Só esbarro em falsidade
Desisto e sigo em círculos
Hei de achar esse
amor
Que aparece e desaparece
Só fica o torpor
Somente lágrimas, apenas dor
Quão distante sinto o perfume da flor
Cabeça de Poetas
Cabeça de poetas terra de sonhos
Amor, fé em escassez, gritos de gente
Dramas e tragédias numa crescente
Não há quem aguente
Mundo, vida, terra e lua apagada
Nas necessidades da vida, música, paz e amor
Traições e frustrações fé dispensada
Noites de tristezas e de dor
Quanta coisa sem nexo, quanta confusão
Ninguém entende mais nada
Silencia para não blasfemar só resignação
Passo correr em disparada
Não quero teus beijos atoa
Nem quero teus abraços
Quero apenas um barco sem proa
Navegar sempre só sem ilusão
Esquecer teus beijos
que feriram meu coração.
A Criança Cresceu
Luiz Pádua
A criança cresceu e o sorriso apagou
Daquela criança nada restou
A criança cresceu e o sorriso apagou
Daquela criança nada restou
O que adianta sorrir, sofrer, ou
lamentar
Se a criança que tinha dentro da
gente
Cresceu, cercou-se de malícias,
Ficou egoísta e buliçosa
O que adianta contestar ou
protestar
Se a gente não pode recomeçar...
A gente vai sonhando num crescente
Para, olha para trás vê o que ficou
Quanta saudade que a gente sente
A gente que chegou num berço
chorando
Sai da arena deixando a luta
sonhando.
Quanto mudou a gente
NÃO HÁ QUEM AGUENTE!!!
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