28 junho 2011
PRETÉRITO AMOR
22 junho 2011
Vidas Fingidas
21 junho 2011
O caminho do sol
Caminho com o vento da sensatez
Levando a pasta na mão
O sol é causticante maltrata-me de vez
Por que não procurar a sombra então?
Qual nada...
Há muita coisa a fazer
Nada de olhar o sol se repartindo
Nem de nuvens se abrindo
Eu não vou como ele vai
Pois não sei para onde ele vai...
Eu sei aonde vou
Vou ler, vou amar
Por quê?
Porque sim!
Vou caminhar com o vento
Ou contra o vento se precisar
Sem lenço e sem documento
Eu vou
Por quê?
Porque sim!!!
Por que não?
Ora bolas!
Porque sim!
Lá vou eu.
15 junho 2011
Mundo de ilusão
Sorrimos pra não dizer não
Choramos por emoção
Amamos com o coração
Neste mundo de ilusão
Somos apenas sombras na escuridão
Luiz Pádua
14 junho 2011
Sonhos de verão
Estás distante, mas parece-me próxima
Tua figura de mulher a tomar
Todo o vão de um sonho
Ah! Se eu não soubesse sonhar
Com tudo que não tenho
E só tenho um sonho, seria mais pobre
E não ouviria tua voz,
Que fora do sonho está calada,
Indiferente ao tanto que te amo.
Há tanto tempo sem ver-te, há tantos...
Antes os dias eram melhores,
Mas os dias não são sonhos
E eu não precisava sonhar tanto
Para amar-te como te amo agora.
(Luiz Pádua)
As 4 estações do amor
Uma vida de amor em um casal é constituída de quatro tempos, senão vejamos:
PRIMAVERA:- É a estação do amor, da felicidade e é a mais gostosa, pois o casal está apaixonado. Os pombinhos vivem felizes em beijos e abraços na maior felicidade do mundo. Ao se despedirem-se de um encontro vão para suas casas, cada um já pensando no encontro do dia seguinte e chegam até a sonharem com seu amor e aguardando o próximo encontro.
VERÃO:- É a continuação da primavera; os dois continuam se amando cada vez mais. É a estação do planejamento de planos para um futuro casamento. A moça preocupa-se em fazer o enxoval e o rapaz procura a fazer economias para comprar sua roupa de casamento e guardar algum para uma possível “lua de mel”.
As núpcias será o ponto mais alto do amor do casal, mas como tudo que sobe também desce, é no ápice do amor que se inicia o declínio do amor.
OUTONO: É a estação da realidade. Depois de algum tempo de casados vivendo com muito amor e felicidade, logo após o primeiro ano de casados aparecem os tropeços de vida a dois e suas responsabilidades. O homem passa a chegar em casa mais tarde, precisa bater um papo com os amigos; ele não sabe, mas a verdade é que está enjoando da vida de casado, todo o dia a mesma rotina de sempre, nada muda a não ser a responsabilidade. Pagamentos de contas, compras... Paga isso e aquilo, e à noite ainda tem o compromisso sexual rotineiro com a mulher amada... É “um deus nos acuda”.
O filho começa balbuciar as primeiras palavras. Tanto o amor do pai, como o da mãe volve-se totalmente para o filho que continua crescendo.
INVERNO:- A mulher está acima de seu peso. O marido está criando uma barriga que já é visível e já nem para mais em casa e só chega para dormir. A mulher depois de dar banho no filhinho, alimentá-lo e colocá-lo para dormir, vai se deitar. O marido chega e deita ao seu lado virado para outro lado e põe-se a roncar.
Na realidade eles estão no inverno do casamento e já não estão suportando mais a vida entre dois. O amor entre os dois parece que esvaiu-se. Aparecem as primeiras discussões continuadamente entre eles. Passa-se o tempo, cessam-se confidências e o amor também passa.
A vida do casal já não é aquela de quando se conheceram; mudou-se completamente.
O que fazer? Ai vem o bom senso e diz: “se quiserem continuar vivendo no inferno, que continuem, mas se quiserem tentar uma nova vida e recomeçar tudo de novo e dar o amor que ainda está no peito a outra pessoa, que seja o mais rápido possível”.
Mas o que mais se usa é a separação. O casamento chegou ao seu final.
Que sejam felizes.
Luiz PáduaSentir teu perfume
Eu podia tornar-me invisível
Só para estar junto a ti
Estaria mais presente do que agora
Com as minhas mãos tocarei teu rosto
Tua pele macia do teu corpo atrativo
Não chorarás pela alegria que vou te deixar
Que será maior que os anos de vida
Que temos para viver
Quando fores deitar eu também irei
Só para acariciar sua pele suave
Que nem uma pluma
Sentir o teu perfume
Quanta coisa poderia fazer para te agradar
Ah! Se eu tornar-me invisível...
(Luiz Pádua)
Roubaste minha mente
Roubaste os meus sentidos
Levando contigo a esperança de vida a dois
A satisfação de ouvir ser chamado de querido
A vontade de olhar para outra mulher
Só não me levou as esperanças de viver
Sabe por quê? Ainda espero por ti
Na neutralidade do meu eu
Só penso em ti
Roubaste até a minha mente
Nela penetraste e não saíste mais
E agora, como enfrentar a vida
Carregando-te na minha cabeça?
Ora! Carregarei sim, enquanto eu viver
Acostumei a estar contigo
Mesmo sem nunca ter-te visto um dia
Nem um minutinho sequer
Não viverei nunca sem ti
Sabe por quê?
Tu já és um pedaço de mim
Es a minha verdadeira mulher.
Luiz Pádua