Caminho com o vento da sensatez
Levando a pasta na mão
O sol é causticante maltrata-me de vez
Por que não procurar a sombra então?
Qual nada...
Há muita coisa a fazer
Nada de olhar o sol se repartindo
Nem de nuvens se abrindo
Eu não vou como ele vai
Pois não sei para onde ele vai...
Eu sei aonde vou
Vou ler, vou amar
Por quê?
Porque sim!
Vou caminhar com o vento
Ou contra o vento se precisar
Sem lenço e sem documento
Eu vou
Por quê?
Porque sim!!!
Por que não?
Ora bolas!
Porque sim!
Lá vou eu.
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