O que ficou para trás hoje caiu no esquecimento
Já não me recordo de tantos momentos perdidos
Vivo hoje de lembranças vagas do nosso amor
Que um dia prometeu, mas, o destinou travou.
Macerou com sonhos e ilusões nossas máscaras
Definiu nosso amor como “Impossível ficou”
A tentação de voltar não tornou ao pensar
Apenas mostrou o tanto que deixamos de nos amar!
Amor findo, amor retraído, amor incontido.
Quanto amor! Mas também muito torpor
Covardia é o que eu diria que houve um dia
De não ter a certeza que nos pertenceríamos.
Ah! Amor covarde, tanta maldade, tanta deslealdade.
Caísse no marasmo do cotidiano sem liberdade,
Mostrasse que a vida é como a maré cheia
Que um dia se esvazia e deixa a nostalgia!
Su Angelote
Linda confissão de amor, um poema muito lindo e digno de uma notável poeta igual a você.
ResponderExcluirA vida tem dessas coisas, de tanto tropeçar nas falsidades deste mundo, a gente chega a pensar que tudo é igual e é aí que naufragamos. Precisamos lembrar que, se tudo nesta vida passa, o amor também passa e às vezes teremos que nos agigantar para
recuperar o que perdemos. Mas chega um dia em que vamos acordar para a a vida e para o amor.
Parabéns pelo poema. Muito lindo. Obrigado pela postagem. (Luiz Pádua)