Uma vida de amor em um casal é constituída de quatro tempos, senão vejamos:
PRIMAVERA:- É a estação do amor, da felicidade e é a mais gostosa, pois o casal está apaixonado. Os pombinhos vivem felizes em beijos e abraços na maior felicidade do mundo. Ao se despedirem-se de um encontro vão para suas casas, cada um já pensando no encontro do dia seguinte e chegam até a sonharem com seu amor e aguardando o próximo encontro.
VERÃO:- É a continuação da primavera; os dois continuam se amando cada vez mais. É a estação do planejamento de planos para um futuro casamento. A moça preocupa-se em fazer o enxoval e o rapaz procura a fazer economias para comprar sua roupa de casamento e guardar algum para uma possível “lua de mel”.
As núpcias será o ponto mais alto do amor do casal, mas como tudo que sobe também desce, é no ápice do amor que se inicia o declínio do amor.
OUTONO: É a estação da realidade. Depois de algum tempo de casados vivendo com muito amor e felicidade, logo após o primeiro ano de casados aparecem os tropeços de vida a dois e suas responsabilidades. O homem passa a chegar em casa mais tarde, precisa bater um papo com os amigos; ele não sabe, mas a verdade é que está enjoando da vida de casado, todo o dia a mesma rotina de sempre, nada muda a não ser a responsabilidade. Pagamentos de contas, compras... Paga isso e aquilo, e à noite ainda tem o compromisso sexual rotineiro com a mulher amada... É “um deus nos acuda”.
O filho começa balbuciar as primeiras palavras. Tanto o amor do pai, como o da mãe volve-se totalmente para o filho que continua crescendo.
INVERNO:- A mulher está acima de seu peso. O marido está criando uma barriga que já é visível e já nem para mais em casa e só chega para dormir. A mulher depois de dar banho no filhinho, alimentá-lo e colocá-lo para dormir, vai se deitar. O marido chega e deita ao seu lado virado para outro lado e põe-se a roncar.
Na realidade eles estão no inverno do casamento e já não estão suportando mais a vida entre dois. O amor entre os dois parece que esvaiu-se. Aparecem as primeiras discussões continuadamente entre eles. Passa-se o tempo, cessam-se confidências e o amor também passa.
A vida do casal já não é aquela de quando se conheceram; mudou-se completamente.
O que fazer? Ai vem o bom senso e diz: “se quiserem continuar vivendo no inferno, que continuem, mas se quiserem tentar uma nova vida e recomeçar tudo de novo e dar o amor que ainda está no peito a outra pessoa, que seja o mais rápido possível”.
Mas o que mais se usa é a separação. O casamento chegou ao seu final.
Que sejam felizes.
Luiz Pádua
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