“Uma nova verdade cientifica não costuma vencer pela vontade do adversário em aceitar novos ensinamentos e deles se convencer, mas antes pela extinção dos adversários e divulgação da verdade entre a nova geração e substituí-los”.
(Max Planck – Premio Nobel)
Entendemos que o ser humano nunca se conformou com certos inventos revolucionários, tão grandes para a humanidade e tão duvidosos para alguns.
A prova da incredibilidade de alguns e como exemplo, podemos citar o fato de que até hoje uma boa parte do ser humano, ainda não aceita a verdade que o homem já pisou na Lua; principalmente se falarmos que não foi apenas uma vez. Discutem, blasfemam, agridem. Como é possível? Dizem eles: “Homem nenhum pode tocar naquilo que é de Deus”. Ocorre que, muitos são guiados por princípios religiosos e preferem vendar os olhos, a enxergar a verdade, mesmo usufruindo de suas vantagens.
Logo depois de uma invenção acabar de ser testada, começa-se a perguntar, sem consideração de prejuízos: Pois é, mas não virá ela para o mal da humanidade? Os aviões não estão aí a matar milhares de pessoas? Quem é o culpado, não é o Santos Dumont? Essa pergunta em si já é altamente inquietante, seja qual for a resposta.
Outras perguntas estão constantemente a perturbar a mente humana: De onde viemos e para onde vamos; porque existe vida, por que a morte? Não obstante, cada indivíduo nutre antiqüíssima ambição de obter resposta para suas perguntas a respeito de nexos, que lhe pudessem explicar sua própria existência, o porquê e o para quê.
As religiões respondem essas perguntas com uma liturgia da fé, porém o homem hodierno ambiciona o saber, em vez da fé e, são poucas as pessoas que ainda encontram a paz interior na prece. Os descrentes também iguais a elas, estão em busca de respostas válidas. Em longo prazo ninguém aceita muitas respostas provisórias, da ordem daquelas preparadas pela conceituação materialista do mundo.
Está, então, em jogo um punhado de verdades que não se tornam duvidosas antes do dia ficar noite e a noite entrar pela manhã.
As verdades científicas estão aí e é inegável sua absoluta existência. Para tanto, basta considerarmos como antigas realidades, as tradições dos tempos mais remotos e tratarmos de separar o cerne, para dele extrair os elementos aptos a elucidar o nosso passado e, ao mesmo tempo, despojar de todos os temores do nosso futuro. Os homens no planeta terra sabem controlar as suas sensações de mal estar e ainda possuem bastante grandeza de alma, contando com a minha irrestrita admiração.
Nestes nossos dias, não resta mais dúvida a respeito de que a nossa História Universal deva ser reescrita periodicamente. Tal necessidade não se prende ao fato de muitas ocorrências terem sido pós-descobertas, mas sim ao surgimento de novas opiniões, porque o filho de uma época progressista chega a um ponto que lhe permite, com vantagem, reavaliar e julgar o passado, sob novos aspectos.
Neste contexto, cumprimos a nossa missão de vida e vamos cumprir a missão de morte... Sem hora marcada.
Luiz Pádua