PASSAPORTE PARA O INFERNO

PASSAPORTE PARA O INFERNO
ÚLTIMO LANÇAMENTO
Perplexo e pensativo, caminho pelas ruas pensando no que somos...
Quanta razão está imbuída no nosso coração; realidades sem fantasia. Somos nocivos, causamos e transmitimos alegria e tristeza, o mal e o bem. Às vezes, instintivamente, causamos mal a quem queremos bem. Poderíamos ter o instinto de rato que, mesmo indefeso entregue aos instintos sádicos de um gato. Até mesmo uma cobra que vive rastejando, odiada por todos e causando destruição, e por isso destruída. A traição é o pior mal da natureza.
Amigos de verdade são raros.

26 maio 2010

COMO VINHO



Teu amor é como um vinho nobre e leve
Adocicado, meio que alcoolizado,
Espumante e licoroso, doce como as uvas
Com gosto de caramelo e sacarose.

Teus lábios tem sabor de vinho tinto
Forte, encorpado, com sabor de pecado!
Fino, de uvas escuras como uma jabuticaba
Tens beijos suaves e apaixonados.

Quero saborear todos esses gostos
Do branco, rosé ou tinto,
Jamais deixe-me de envolver
Nos segredos dos teus vinhos

Vinho suave como a luz da amanhã
Vinho forte como a claridade do meio dia
Vinho doce como um torrão de açúcar
Vinhos, vinhos, vinhos!





Crie glitters aqui!

NÃO SE VÁ



Não posso deixa-te ir
Ver tudo terminar assim
Não quero crer no fim
Não será o melhor pra você nem pra mim!

Não me deixe ver que tudo acabou
Na luz, desaparece a escuridão, a dor
Sei que sou amada apesar de ser assim
Esperança no desespero, consolo no tumulto.

Talvez eu faça uma canção de amor
Para desvendar os erros de nossa relação
Quem sabe vá a procura do mar
E ele me devolva teus olhos, minha razão!


 



 

Agora eu sei

A minha dúvida era cruel.
À minha frente há duas portas:
Uma leva-me para o fundo do poço
A outra para um futuro incerto
Não sei qual delas abrir-se-á para mim.
Mas agora sei o que quero:
Agora quero um futuro
Nem que não seja o melhor
Quero viver.

Luiz Pádua

Por que escrever?

Escrever, modificou para mim o mundo. Foi para mim mais que uma catarse. Abriu-me a possibilidade de canalizar meus impulsos e uma possível agressividade e de colocá-los a meu serviço, em lugar de escravizar-me em trabalhos idiotas.
Significava que, vivo ou morto, podia aproveitar algo de meu passado- e imprimir um caráter positivo à minha vida.
Hoje, ao invéz de rebelar-me contra o mundo, procuro colocar ao alcance de todos, os ensinamentos que eu não tive, conseguidos através de tropeços espinhosos.

Luiz Pádua

23 maio 2010

Até breve amor

Era noite. Nós, você e eu tínhamos o mundo inteiro.
Um mundo encantado cheio de sombras,
Iluminado apenas pelo luar.
Você em meus braços, entre apaixonados beijos
Seus lábios cheios colavam-se ardentemente aos meus.
Sentia-me vivo e forte porque
Estávamos amando contentes e felizes.
Deixamos que o sonho nos levasse num encantamento sem fim.
Parecia que nós dois, a noite, as estrelas e a Lua
Formávamos um único ser estreitamente unidos.
Até que as estrelas foram empalidecendo no céu,
As sombras iam-se desaparecendo.
Nenhum de nós tinha coragem para se despedir.
Tomei a iniciativa e murmurei um adeus pesaroso.
Com os olhos lacrimejantes você beijou-me os lábios
Murmurando quase num cochicho:
Até breve, amor.

Luiz Pádua

20 maio 2010

A história das invenções científicas

“Uma nova verdade cientifica não costuma vencer pela vontade do adversário em aceitar novos ensinamentos e deles se convencer, mas antes pela extinção dos adversários e divulgação da verdade entre a nova geração e substituí-los”.
(Max Planck – Premio Nobel)

Entendemos que o ser humano nunca se conformou com certos inventos revolucionários, tão grandes para a humanidade e tão duvidosos para alguns.
A prova da incredibilidade de alguns e como exemplo, podemos citar o fato de que até hoje uma boa parte do ser humano, ainda não aceita a verdade que o homem já pisou na Lua; principalmente se falarmos que não foi apenas uma vez. Discutem, blasfemam, agridem. Como é possível? Dizem eles: “Homem nenhum pode tocar naquilo que é de Deus”. Ocorre que, muitos são guiados por princípios religiosos e preferem vendar os olhos, a enxergar a verdade, mesmo usufruindo de suas vantagens.
Logo depois de uma invenção acabar de ser testada, começa-se a perguntar, sem consideração de prejuízos: Pois é, mas não virá ela para o mal da humanidade? Os aviões não estão aí a matar milhares de pessoas? Quem é o culpado, não é o Santos Dumont? Essa pergunta em si já é altamente inquietante, seja qual for a resposta.
Outras perguntas estão constantemente a perturbar a mente humana: De onde viemos e para onde vamos; porque existe vida, por que a morte? Não obstante, cada indivíduo nutre antiqüíssima ambição de obter resposta para suas perguntas a respeito de nexos, que lhe pudessem explicar sua própria existência, o porquê e o para quê.
As religiões respondem essas perguntas com uma liturgia da fé, porém o homem hodierno ambiciona o saber, em vez da fé e, são poucas as pessoas que ainda encontram a paz interior na prece. Os descrentes também iguais a elas, estão em busca de respostas válidas. Em longo prazo ninguém aceita muitas respostas provisórias, da ordem daquelas preparadas pela conceituação materialista do mundo.
Está, então, em jogo um punhado de verdades que não se tornam duvidosas antes do dia ficar noite e a noite entrar pela manhã.
As verdades científicas estão aí e é inegável sua absoluta existência. Para tanto, basta considerarmos como antigas realidades, as tradições dos tempos mais remotos e tratarmos de separar o cerne, para dele extrair os elementos aptos a elucidar o nosso passado e, ao mesmo tempo, despojar de todos os temores do nosso futuro. Os homens no planeta terra sabem controlar as suas sensações de mal estar e ainda possuem bastante grandeza de alma, contando com a minha irrestrita admiração.
Nestes nossos dias, não resta mais dúvida a respeito de que a nossa História Universal deva ser reescrita periodicamente. Tal necessidade não se prende ao fato de muitas ocorrências terem sido pós-descobertas, mas sim ao surgimento de novas opiniões, porque o filho de uma época progressista chega a um ponto que lhe permite, com vantagem, reavaliar e julgar o passado, sob novos aspectos.
Neste contexto, cumprimos a nossa missão de vida e vamos cumprir a missão de morte... Sem hora marcada.

Luiz Pádua

Caça aos monstros assassinos

As tiragens de um jornal depende do sensacionalismo da tradição redatorial (tiragem) que deve ser mantida a todo custo.
Assim, o jornalista mitologista está permanentemente à espreita de novos candidatos, examinando credenciais e pensando possibilidades. Quando a colheita de frutos que agradem à sociedade é fraca, ou os leitores estão fartos de serem horrorizados e ultrajados pelos “monstros” em disponibilidade no momento, o fazedor de “monstros”, invariavelmente, é encarregado de produzir imediatamente um novo espécime. Sua habilidade em desempenhar-se dessa tarefa é tão grande que chega-se a acreditar que eles concluíram uma espécie de pacto com o próprio Demo. Mas esse seria o estilo de tratamento antigo, e eles podem ser qualquer coisa, menos antiquados. Na verdade, usando apenas a imaginação e uma vasta quantidade de artifícios, esses jornalistas são capazes de apresentar um produto final que tornaria o próprio Satã rubro de vergonha.
Isso acontece porque se a roupa faz o homem, as palavras fazem o monstro.
Em virtude das leis de imprensa, os “monstros” nunca são definitivamente classificados como espécimes autênticos até que sejam declarados culpados ou insanos.
Diante desses fatores de vida ou morte, a sociedade torna-se um produto de consumo desses profissionais, em vista de que muitas vezes os verdadeiros “monstros” ou assassinos permanecem fora das prisões aperfeiçoando suas habilidades, enquanto outros inocentes estarão enjaulados.
Para tal problema longe estamos de ver uma solução de fato que ofereça à sociedade indefesa, uma real possibilidade de sentir-se livre dos “monstros” para viver em tranqüilidade longe do perigo constante.

Luiz Pádua

19 maio 2010

Venho repartir

Venho te repartir
Agarro-me em uma parte
Só minha
Como um fato
Simbólico:
Virtual

18 maio 2010

MINHA PARTIDA



No dia que eu partir
Sentirás de verdade
O quanto fui importante
Digo-te sem vaidade.

Fui teu sorriso, tuas alegrias
Teu desejo, tua euforia
Fui à glória de teus dias
Sem mim, não existirias.

Deixarei na tua boca meus beijos
No teu corpo o meu cheiro
Na tua mente apenas lembranças
De um passado de anseios.

Se partir não voltarei pra ti
Não olharei pra trás, te esquecerei
Assim entenderás que a vida
Dura até uma despedida.


Abstração

Luiz Pádua

Tudo abstrato
Sem tacto
Sem contato
Medo do ato
De fato
Nada concreto
Pobre espectro
De um amor discreto

17 maio 2010

Mulher demoníaca

Luiz Pádua

Estava numa profunda espera
De um desejo que se dobrava a cada segundo
Senti a sua presença
Era você, mas eu não a enxergava
Eu suplicava, chorava e me humilhava
Incluo um precipitado rumor
Como, impetuoso, fato lúcido virtual
Calados no veneno da noite
Pusemos as mãos na cabeça a ouvir
Gritos de pavor
Agredimos-nos, machucamos e culpamos todos
Atôa, sem motivo, você não era você
Apenas uma mulher travestida de demônio
Numa diversão demoníaca em ouvir
Meus lamentos.
Acende-se a luz e termina o espetáculo
Mas ninguém bate palmas.

16 maio 2010

Reflexões - II

Luiz Pádua

Hoje,a falsidade antecipa-me
Viver sem crer no ser humano
Quero a morte sem compromisso
Para que tudo morra num instante
Movo as mãos: flor morta,
Movo os pés: terra seca
Movo os olhos: um céu repleto de tristeza.

Vivemos de encontros
Confrontos contrastantes
Na base insólida de conquistas
Imaginárias

O dia e a noite: desfecho universal
A vida nos dias e nas noites
Nas atitudes as concepções
Da sinceridade humana: nenhuma.

Natureza, tão bela fêmea
De cem medidas com mudanças
Sem
Ressentimentos

O homem gira na mão da prostituta
As lâmpadas escurecem
E o homem tem medo
Fala, brinca chora e lamenta
E morre na solidão de si mesmo.

Aprendi vivendo
Que poesia é vida
Mas sua vida é rima
E só se torna poética quando morre

Na minha língua um beijo sólido
O tempo passaria em mim sem despedida
Sem me deixar despedir.

15 maio 2010

O Eco Perdido

Meu amor.
As reflexões às vezes nos trazem soluções inesperadas para os problemas que nos afligem. A mente nos alerta do poder de nossas funções fisiológicas em distinguir questões aflitivas, quando o nosso lado direito e esquerdo da mente se encontram em constante atrito.

Ao ponderar uma situação que se nos parecia difícil sobre o nosso amor, devíamos procurar extrair dos tumultos mentais os proveitos necessários para a tranqüilidade da nossa caminhada.

Depois de mais conscientes e reflexivos podemos sustentar que, quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão. Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente, nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido a procura do nada.

Para existir amor, há que haver a perfeita sintonia entre dois Seres, sabendo que o amor é fluído do coração, ao encontro da sintonia de outro amor que possa completar seus sentimentos; caso isso não aconteça, o seu lamento se perde na escuridão do espaço cósmico sem encontrar o eco de sua voz.
Quando a voz emudece é porque o amor se isola deliberadamente num cantinho do coração ouvindo os lamentos da tristeza da alma a vagar na escuridão de um mundo vazio.

Depois de um raciocínio atípico mudamos na mente a bússola do nosso pensamento sobre o que seria o nosso amor; Por quê? Ora, se o amor está presente nos nossos corações, não há porque se lamentar. Os olhos não podem estar voltados para um futuro incerto, mas sim para o momento que vivemos. Se nos amamos, há que se viver de fato o nosso amor, porque amor é vida e jamais podemos ignorá-lo.

A vida consiste em altos e baixos; Há que haver lucidez necessária para o perfeito equilíbrio, sem se pender para um lado ou para outro.
A vida clama e nos chama para o amor.
Luiz Pádua

14 maio 2010

A Linha do Vento

Luiz Pádua

Os rumos de cada um são tomados em atendimento à sua vontade originados por uma série de fatos e ocorrências, desviando-se por vezes do seu traçado original. Há que haver portanto, cautela para não se desviar da linha do vento e sofrer inevitáveis conseqüências.

Viramos e reviramos quase que diariamente as páginas da Internet às vezes até sem haver motivo para tanto. No entanto, lembre-se que,
Entre todas as páginas da vida, existe uma toda especial, é a página do amor. Essa é a única que devemos guardar num cantinho do coração.

Razão

Luiz Pádua

Quando o homem se volta contra outro, faz-se por uma razão.
Quando esse homem se revolta e odeia tudo, é por uma razão.
Quando se chega a ponto de não crer em mais nada, há uma razão. Com razão, a razão é sepultada e escondida num canto da mente.
A razão se distancia, quando a atitude é tomada com o coração.
A razão é oculta e subjetiva e, quando o homem tenta colocá-la á prova, ela simplesmente se exala.
Por alguma razão, o homem se contorce, às escondidas, mas se contorce.
A religião passa a ser uma doença, quando o fanatismo transtorna a mente e machuca a razão. Via de regra, ela obscurece os olhos da razão.

Doença do Crime

Luiz Pádua

A cadeia não tem sido o remédio suficiente para o criminoso, sendo, mais que outra coisa qualquer, um dos próprios sintomas da crueldade assassina. O crime é uma doença, embora seja uma doença mais da sociedade, sobre a qual se faça sentir sua ação deletéria.
Tanto o poder legislativo, quanto o executivo e Judiciário, têm agido com indiferença a tão grave problema sem, no entanto, sentir suas ações no sentido de extirpar de vez, a marcha constante desses psicopatas, sociopatas e criminosos comuns, nos caminhos da violência.
Segundo disse Thomas Payne: “Quanto mais uma doença se aproxima de uma crise, mais fácil é curá-la”.
Pois bem, a doença do crime chegou à sua crise.
Estaria próxima a cura?
Com a palavra as autoridades e os Doutores da lei.

Correndo em circulos

A vida exige o máximo do seu equipamento mental e espiritual no sentido de amenizar os percalços. Mas, com ódio ou humor, você parodia sua própria existência. Você é corajoso, mas sua coragem de nada vale. Tenta correr, mas tem de correr sempre em círculos. Em desespero tenta em vão retornar à paz uterina, mas em lugar disso é forçado a prosseguir sempre para frente. Aprende a não atribuir importância para si mesmo. A sua fé e a vontade de atingir objetivos, se desmoronam como pedras no abismo. O seu mundo é um pesadelo, seu espírito e sua mente estão em conflitos e a aniquilação filosófica do seu próprio universo, é a inevitável conseqüência final.
Luiz Pádua

Quebrada a velocidade da luz

 Dois cientistas alemães alegam ter conseguido quebrar a velocidade da luz a partir de uma exériência com prismas, informou nesta quinta -feira o Jornal britâncico Telegraph. Se provado, o feito pode pôr em dúvida a teoria da relatividade, de Albert Einstein.
Segundo Albert Einstein, seria necessário uma infinita quantidade de energia para colocar um objeto a mais de 299.792.458 metros por segundo, a velocidade da luz. No entanto, os cientistas Gunter Nimtz e Alfons Stahihofen, da Universidade de Koblenz, diz\em que podem ter encontrado uma brecha na chave dessa teoria.
Os físicos afirmam que conduziram um experimento no qual microondas de fótons (pequenos pacotes de luz) foram conduzidas "instantaneamente" entre um par de prismas separados por uma distância aproximada de 1 m. Os cientistas estavam investigando um fenômeno chamado "tunelamento quântico", que permite que particulas subatômicas aparentemente quebrem leis inquebráveis da física.
"Até o momento, esta foi a única violação da teoria da relatividade que eu conheço", disse Nimtz à revista New Scientist. Viajar mais rápido do que a luz pode levar a uma variedade bizarra de consequências, como um astronauta chegar a um destino antes mesmo de partir.
             (Notícias Terra)

Loucura de Amor

 Luiz Pádua

Quero sorver com loucura e amor o a meiguice dos teus lábios, sentir Nossos corpos fortemente abraçados, arrebatar de tua boca a seiva do Prazer que nos levará ao paraíso e não mais querer voltar.

Saiba que a minha vida depende de tua vida que é a vida de minha vida.
Somos dois seres em uma só vida.
Nunca esquecer que a vida é a fusão do real com o irreal; é um choque de tensões internas e externas sentido apenas por dois corações que se amam.

Ontem lembrei de ti com saudade; lá estava ele num cantinho especial, o seu lencinho branco, triste e saudoso, ainda umedecido e com o cheirinho do nosso amor.

Mas hoje não é igual a ontem; assim como o amanhã também não será igual hoje. Contudo, a tua presença junto a mim todos os momentos é fato real.

Quando não estou ao teu lado, aumenta o vazio de minha alma. Com você Tudo é diferente, as emoções aumentam e as saudades chegam a Transbordar.

O meu amor por ti é só carinho, não é egoísta; é imensurável, está Sempre na minha mente e reside no meu coração.
O meu amor é infinito, insofismável;

Amo tuas emoções tuas poesias,
Amo tuas lágrimas e tuas alegrias;
Amo a clareza de teus sentimentos
Amo todos os nossos momentos.
Amo a tua personalidade abstrata presente no meu coração
Amo tudo o que é mais íntimo em nós.
Amo a introspecção de minha alma clamando pela pessoa amada.
Amo a vida, tu és
A minha vida.

Luiz Pádua

Meu Amor

O ECO PERDIDO

Meu amor.
As reflexões às vezes nos trazem soluções inesperadas para os problemas que nos afligem. A mente nos alerta do poder de nossas funções fisiológicas em distinguir questões aflitivas, quando o nosso lado direito e esquerdo da mente se encontram em constante atrito.

Ao ponderar uma situação que se nos parecia insolúvel sobre o nosso amor, procurei extrair dos tumultos, os proveitos necessários para a tranqüilidade da nossa caminhada.

Hoje, mais consciente e reflexivo, posso sustentar que, quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão. Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente, nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido a procura do nada.

Para existir amor, há que haver a perfeita sintonia entre dois Seres, sabendo que o amor é fluído do coração, ao encontro da sintonia de outro amor que possa completar seus sentimentos; caso isso não aconteça, o seu lamento se perde na escuridão do espaço cósmico sem encontrar o eco de sua voz.
Quando a voz emudece é porque o amor se isola deliberadamente num cantinho do coração ouvindo os lamentos da tristeza da alma a vagar na escuridão de um mundo vazio.

Depois de um raciocínio atípico mudei a minha mente, mudei a bússola do meu pensamento sobre o nosso amor; Por quê? Ora, se o amor está presente nos nossos corações, não há porque se lamentar. Os olhos não podem estar voltados para um futuro incerto, mas sim para o momento que vivemos. Se nos amamos, há que se viver de fato o nosso amor, porque amor é vida e jamais podemos ignorá-lo.

A vida consiste em altos e baixos; Há que haver lucidez necessária para o perfeito equilíbrio, sem se pender para um lado ou para outro.
A vida clama e nos chama para o amor.
OS SONHOS E SEUS MISTÉRIOS

O sonho é um fenômeno psíquico que ocorre durante o sono nas zonas profundas e desconhecidas do inconsciente. Sua interpretação tem sido explorada por diversas teorias parciais, muitas das quais, com a finalidade da obtenção de vantagens subjetivas de seus autores.
O misterioso fenômeno é ainda considerado inacessível à mente humana. Segundo Freud (Psicanalista e uma das figuras fundamentais na história do pensamento moderno) sua interpretação é a “via real” que conduz ao conhecimento do inconsciente.
Ao sonhar, temos a impressão de sermos o espectador de nosso próprio sonho, à semelhança de um filme absurdo e exagerado na tela do inconsciente.
Embora as definições desse fenômeno sejam pluralizadas por teorias divergentes, a verdade é que cada um tem um conceito peculiar sobre o assunto, numa distância considerável dos mestres da psicanálise, possivelmente, movidos por interesses subjetivos. Na maioria dos casos, interpretam-se tais fenômenos como algum acontecimento do presente ou do futuro, com variados significados para satisfazer os interesses de alguém.
Muitos são os livros especializados sobre o assunto, porém, em sua maioria, nota-se a omissão da realidade dos fatos, onde se vê comentários e interpretações errôneas, com a finalidade exclusiva em agradar aqueles que têm no sonho, a esperança de uma visão mística do futuro.
Para Freud, todo sonho por mais angustioso que nos pareça, representa sempre a realização imaginativa de um desejo.
Neste sentido, não podemos deixar de mencionar os devaneios próprios do Ser Humano, como: os sonhos de um futuro imaginativo da forma que ele deseja que aconteça. Entretanto, tudo não passa de meros sonhos ilusórios, haja vista ser uma incógnita o futuro que ainda vai acontecer e que jamais ocorrerá da forma desejada.
Há ainda os sonhos dos poetas, cujos poemas não passam de delírios poéticos baseados em sonhos ficcionistas.

Ex.: “Acho que eu estava sonhando acordado e parece que foram meus olhos, por si mesmos, que escolheram você para amar. Penso que não se enganaram”. (Luiz Pádua).

“Não sei se sou clone ou metáfora de mim mesmo
Ou quem sabe ironia do meu velho coração
Uma questão que continua em discussão.
Se apenas sonho, ou mera ilusão”.

(Luiz Pádua)

10 maio 2010

Mundo Usado


Luiz Pádua

Nem precisa de cenário, tendo gente a história recomeça.
Assim o homem vive e revive em cima do mundo usado
Acusa suas angústias de singulares
E limita a vida como se fosse uma nova,
Limita-se ao perímetro de seus esforços pensando que sofre
No único cristal terreno que vivemos:
Vivos com as chuvas e o sol com aromas de amores e beijos
É quando reencontramos o começo já velho, de sensações
Que se recusam aceitar o peso de frustrações e enganos.

09 maio 2010

NOVO AMOR

Salete Josefi

Como é bom sentir o coração acelerar,
A respiração quase parar, sentir borboletas
No estômago.
Assim é um novo amor cheio de esperanças, cheio de vida
Ao mesmo tempo jogando fora tudo o que não seja necessário
Dar adeus ao quem nos machucou assim,
Dando espaço ao novo amor que se aproxima
De novo num sonho do passado
Uma ausência de esperanças, um beijo cheio de Paixão,
Que pode até arder como brasa.
Assim é viver um novo amor, é renovar cada pensamento,
é pular cada obstáculo,
Como fosse apenas mais um, e seguir apenas o instinto que,
desta vez talvez tenha acertado
Quem sabe algum dia ele deixe de ser novo
E passe ser um amor para vida toda,
ou simplesmente uma saudade infinita,
Assim é á vida como novos são beijos doces,
Amanhã quem sabe apenas um abraço
Porque devemos aceitar este novo amor
Quando ele chegar é hora de começar a viver
É hora de partir em busca da felicidade e
Superar qualquer resistência, pois na vida
Não há nada mais importante do que amar e ser amado

Que Posso?



Luiz Pádua

Que posso além de amar-te calidamente como um raio do sol penetrante entre a densidade das folhas dos arvoredos?
Que posso além de ver, de sentir, de viver, de nascer cada morte, de voltar cada ida, de achar cada partida?
Que posso além de amar-te?

Pergunto-te, pois, amaste-me a ponto de jamais fazer fechar esta flor na penumbra de suas próprias pétalas?
Pergunto-te não por duvidar
Pergunto-te por tanto assim te amar.

08 maio 2010

POETA

Luiz Pádua

Chama-se poeta aquele que faz rimas
Que caminha vago
E vago chora; porque tem sentimentos
Pois é poeta porque chora
É poeta porque tem frustrações
É poeta porque sofre com desilusões
É poeta porque sua vida é um poema

Uma fração

Luiz Pádua

Buscamos a fração
Buscamos uma vida
Buscamos e perdemos
Buscamos a fração
Como uma forma inteira
Buscamos a fração
Como uma vida inteira
Buscamos a vida numa fração de segundos
E perdemos... o resto da vida inteira

Louco amor

Luiz Pádua

Que sentimento é esse
Que ternura é essa
Que fermenta e cresce
Que alegra e entristece
Que desvanece?

Chamar de amor louco
Já é pouco...

Sonho Impossível


                          UM SONHO IMPOSSÍVEL
                                                                           
                                                                      Luiz Pádua           
                           Sonho...
                           Um sonho de amor impossível.
                            Irreverente, irracional,
                            Incrível, passional

                            Sonho...
                            com meu plectro
                            Com você meu espectro
                            Eu pleonasmo,
                             Minha plenitude, minha quietude

                             Sonho...
                             Você vindo do páramo
                             Surgido das nuvens
                             Etéreo, em mistério...

                             Sonho...
                             Sufoco nesse langor,
                             Estremeço, enterneço
                             Ah! Acordado não te mereço?

                             Sonho...
                             Realidade
                             Nem sei mais a verdade
                             Na alucinante paixão que me invade

                             Sonho....
                             Desejo embriagador
                             Horas coloridas de amor
                             Quero irrigá-lo com meu calor

                             Sonho...
                             Que o mundo acabe
                             Que tudo desabe
                             Haja permissão para essa explosão

                             Sonho...
                             Sonho dormindo
                             Acordado
                             Amor tresvariado

03 maio 2010

Conclusão

Conclusão

Maria Elizabeth C. Pádua Filippetto


Melhor do que ter
Um lindo sonho
É despertar do pesadelo e
Perceber que a vida
é um sonho lindo...

Não sei

Não sei

P/Maria Elizabeth C. Pádua Filippetto

Não sei se sigo o amor
Ou a razão
Se a cabeça
Ou o coração

Não sei se é bom
Ou ruim
Isso tudo para mim
Se te digo não
ou sim
Se é princípio, meio
Ou fim.

Não sei se prossigo
ou fico parada
Se sou triste
Se sou amada
Ou se deixo a poesia
Inacabada.
Ah, não sei de mais nada