Luiz Pádua
A cadeia não tem sido o remédio suficiente para o criminoso, sendo, mais que outra coisa qualquer, um dos próprios sintomas da crueldade assassina. O crime é uma doença, embora seja uma doença mais da sociedade, sobre a qual se faça sentir sua ação deletéria.
Tanto o poder legislativo, quanto o executivo e Judiciário, têm agido com indiferença a tão grave problema sem, no entanto, sentir suas ações no sentido de extirpar de vez, a marcha constante desses psicopatas, sociopatas e criminosos comuns, nos caminhos da violência.
Segundo disse Thomas Payne: “Quanto mais uma doença se aproxima de uma crise, mais fácil é curá-la”.
Pois bem, a doença do crime chegou à sua crise.
Estaria próxima a cura?
Com a palavra as autoridades e os Doutores da lei.
14 maio 2010
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