OS SONHOS E SEUS MISTÉRIOS
O sonho é um fenômeno psíquico que ocorre durante o sono nas zonas profundas e desconhecidas do inconsciente. Sua interpretação tem sido explorada por diversas teorias parciais, muitas das quais, com a finalidade da obtenção de vantagens subjetivas de seus autores.
O misterioso fenômeno é ainda considerado inacessível à mente humana. Segundo Freud (Psicanalista e uma das figuras fundamentais na história do pensamento moderno) sua interpretação é a “via real” que conduz ao conhecimento do inconsciente.
Ao sonhar, temos a impressão de sermos o espectador de nosso próprio sonho, à semelhança de um filme absurdo e exagerado na tela do inconsciente.
Embora as definições desse fenômeno sejam pluralizadas por teorias divergentes, a verdade é que cada um tem um conceito peculiar sobre o assunto, numa distância considerável dos mestres da psicanálise, possivelmente, movidos por interesses subjetivos. Na maioria dos casos, interpretam-se tais fenômenos como algum acontecimento do presente ou do futuro, com variados significados para satisfazer os interesses de alguém.
Muitos são os livros especializados sobre o assunto, porém, em sua maioria, nota-se a omissão da realidade dos fatos, onde se vê comentários e interpretações errôneas, com a finalidade exclusiva em agradar aqueles que têm no sonho, a esperança de uma visão mística do futuro.
Para Freud, todo sonho por mais angustioso que nos pareça, representa sempre a realização imaginativa de um desejo.
Neste sentido, não podemos deixar de mencionar os devaneios próprios do Ser Humano, como: os sonhos de um futuro imaginativo da forma que ele deseja que aconteça. Entretanto, tudo não passa de meros sonhos ilusórios, haja vista ser uma incógnita o futuro que ainda vai acontecer e que jamais ocorrerá da forma desejada.
Há ainda os sonhos dos poetas, cujos poemas não passam de delírios poéticos baseados em sonhos ficcionistas.
Ex.: “Acho que eu estava sonhando acordado e parece que foram meus olhos, por si mesmos, que escolheram você para amar. Penso que não se enganaram”. (Luiz Pádua).
“Não sei se sou clone ou metáfora de mim mesmo
Ou quem sabe ironia do meu velho coração
Uma questão que continua em discussão.
Se apenas sonho, ou mera ilusão”.
(Luiz Pádua)
14 maio 2010
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