PASSAPORTE PARA O INFERNO

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ÚLTIMO LANÇAMENTO
Perplexo e pensativo, caminho pelas ruas pensando no que somos...
Quanta razão está imbuída no nosso coração; realidades sem fantasia. Somos nocivos, causamos e transmitimos alegria e tristeza, o mal e o bem. Às vezes, instintivamente, causamos mal a quem queremos bem. Poderíamos ter o instinto de rato que, mesmo indefeso entregue aos instintos sádicos de um gato. Até mesmo uma cobra que vive rastejando, odiada por todos e causando destruição, e por isso destruída. A traição é o pior mal da natureza.
Amigos de verdade são raros.

14 maio 2010

Meu Amor

O ECO PERDIDO

Meu amor.
As reflexões às vezes nos trazem soluções inesperadas para os problemas que nos afligem. A mente nos alerta do poder de nossas funções fisiológicas em distinguir questões aflitivas, quando o nosso lado direito e esquerdo da mente se encontram em constante atrito.

Ao ponderar uma situação que se nos parecia insolúvel sobre o nosso amor, procurei extrair dos tumultos, os proveitos necessários para a tranqüilidade da nossa caminhada.

Hoje, mais consciente e reflexivo, posso sustentar que, quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão. Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente, nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido a procura do nada.

Para existir amor, há que haver a perfeita sintonia entre dois Seres, sabendo que o amor é fluído do coração, ao encontro da sintonia de outro amor que possa completar seus sentimentos; caso isso não aconteça, o seu lamento se perde na escuridão do espaço cósmico sem encontrar o eco de sua voz.
Quando a voz emudece é porque o amor se isola deliberadamente num cantinho do coração ouvindo os lamentos da tristeza da alma a vagar na escuridão de um mundo vazio.

Depois de um raciocínio atípico mudei a minha mente, mudei a bússola do meu pensamento sobre o nosso amor; Por quê? Ora, se o amor está presente nos nossos corações, não há porque se lamentar. Os olhos não podem estar voltados para um futuro incerto, mas sim para o momento que vivemos. Se nos amamos, há que se viver de fato o nosso amor, porque amor é vida e jamais podemos ignorá-lo.

A vida consiste em altos e baixos; Há que haver lucidez necessária para o perfeito equilíbrio, sem se pender para um lado ou para outro.
A vida clama e nos chama para o amor.

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