PASSAPORTE PARA O INFERNO

PASSAPORTE PARA O INFERNO
ÚLTIMO LANÇAMENTO
Perplexo e pensativo, caminho pelas ruas pensando no que somos...
Quanta razão está imbuída no nosso coração; realidades sem fantasia. Somos nocivos, causamos e transmitimos alegria e tristeza, o mal e o bem. Às vezes, instintivamente, causamos mal a quem queremos bem. Poderíamos ter o instinto de rato que, mesmo indefeso entregue aos instintos sádicos de um gato. Até mesmo uma cobra que vive rastejando, odiada por todos e causando destruição, e por isso destruída. A traição é o pior mal da natureza.
Amigos de verdade são raros.

27 novembro 2010

Doce Ilusão

DOCE ILUSÃO

A ilusão tomou conta de minha alma
Tento deter-te ao meu lado, corpo a corpo,
Envolver-te em meus braços
Acariciar-te deixando minhas mãos deslizarem pela
Maciez de teu corpo cobrindo-o com meus beijos
Depois transportar-te para outras dimensões

Quantas vezes eu imaginava
Tu junto a mim
Mesmo sem nunca ter visto Teu rosto
Sem nunca ter-te tocado
Sem nunca ter-te sentido,
E nunca do teu amor ter provado

É a doce ilusão que nunca morre
Na fagulha do tempo e da vida
Tu surgiste de repente em meu coração
Abstratamente...
Vivo amargando noites de insônia
Sem a tua presença para acalmar minha aflição

Só agora vejo que tudo não passava
De uma ilusão perdida
Uma eterna esperança que chega ao fim
Mas só agora aprendi a viver só
Sem o teu vulto e a ilusão do teu amor
Porque hoje, o nada se apossa de mim.

Luiz Pádua




23 novembro 2010

15 novembro 2010

SOU EU...


Quem és tu mulher?
Com pouco mais de um ano, aprendesses a falar as
Tuas primeiras palavras.
Que vitória!
Poderias ter nascido sem o dom da fala.

Quem és tu mulher?
Aos 12 anos descobrisses o amor.
O amor puro, infantil, sem medos
Apenas mãos dadas, corações atados.
Que vitória!
Poderias ter nascido sem coração para amar.

Quem és tu mulher?
Aos 23 anos fosses mãe. Saudável, do jeito
Que a vida ensinou, expulsando seu filho com a dor,
Mas no coração a certeza da proteção.
Que vitória!
Poderias ter nascido sem útero.

Quem és tu mulher?
Aos 32 anos adotasses uma filha.
Era tanto amor para dar, que não substimasse
Tuas vitórias e te enchesses, mais uma vez,
De glórias.

Quem és tu mulher?
Aos 50 anos publicasses teu primeiro livro.
E se não bastasse, fosses além, e rompesses com
Teus romances, contando dores e alegrias.
És vitoriosa!

Sou? Quem eu sou?
Sou mulher, mãe, esposa, crente em Deus,
Sou filha, poeta, escrevo certo pelas linhas tortas
Das atribulações da minha vida.
Que vitória!
Ainda estou viva!
Amém!

Su Angelote

 












 

12 novembro 2010

Poesias em conta gotas - final


Mundo onde impera a falsidade
Vida desmerecida
Injustamente vivida
Pelos caminhos da crueldade.

Andei pelo mundo
Tropeçando nas pedras
Do meu caminho
Sempre à procura de um ninho.

Nunca neste mundo fui mau
Vivo com o coração esfarrapado
Só eu o conheço e sei
O quanto foi maltratado

Paz, amor e serenidade
Peças importantes da vida
Ingredientes que jamais encontrei
                        Na eterna busca da felicidade
                                                                  
                                                                 Luiz Pádua



11 novembro 2010

Poesias em conta gotas- IV

Vida triste e descabida
Inconformado, desiludido
Só mágoas e amarguras
E o coração triste escondido

10 novembro 2010

Poesias em conta gotas - III

Ninguém me ouve,
Ninguém me escuta
Que sou eu nesta vida?
Apenas um teimoso filho da puta.

09 novembro 2010

Poesias em conta gotas - II

Amargura, desengano, tristeza
Vida vivida por incompreensões
O homem deixa para trás
Toda uma vida de impurezas

08 novembro 2010

Poesias em conta gotas - I

Vida repleta de erros
Um homem feito de aço
Dobra-se impiedosamente
Sobre impropérios e fracassos

02 novembro 2010

Paro para meditar





Passado...
Algo superado
Agitas-te ao adaptar-se
Ao mundo de vida normal
Paro para meditar
Nas perturbadoras noites de insônia
Que faria eu se tu não existisses para te amar...
É que a dor se apossa de mim
Deixando uma gilvaz na alma
Sem jamais perder a calma
Como um corisco
Desapareço para não te ver chorar.
   Luiz Pádua

17 outubro 2010

Se tu não existisses


Que seria o mundo sem ti?
Mundo efêmero e cálidas noites de solidão
Apenas crepúsculo e céu sem luar
Felicidade oculta por trás de espessas nuvens
Inconsciência de um mundo de problemas
E Ondas gigantes soprando para o mar.

Luiz Pádua

04 outubro 2010

"O Sociopata”





O “Sociopata” é a personalidade psicopática criminosa do
indivíduo na sociedade.
O nome ou a idade pelo qual ele é conhecido, não tem grande
importância, o que ele faz não importa. O certo e o errado para ele não
têm nenhuma significação moral. Sua especialidade é rebelar-se
violentamente não só contra a disciplina, mas também contra o Sistema
ou escarnecer a sociedade.
Para ele não existe lei, não existe família. Sua vontade demoníaca
é Juiz e Carrasco ao mesmo tempo, aplicando bestialmente, a sentença
sobre sua vítima destinando-a a um final trágico e cruel.
A crueldade desses individuos só termina, quando a justiça
habilmente se livra da faixa que lhe tapa os olhos acorrentando-o
em local adequado distante da sociedade, ou então quando ele próprio
vai parar nas profundezas do inferno que ele mesmo construiu.
De velhice certamente, ele não morrerá.

Luiz Pádua

02 outubro 2010

O Jovem e a Sociedade




  Na realidade, a sociedade em que vivemos têm falhado na tentativa de encaminhar o jovem pelos caminhos da fé, do trabalho e da obrigação moral familiar, como também em relação a essa mesma sociedade. Um malogro total! Desde que o homem  passou a conviver em sociedade, estabeleceu-se um padrão de conduta, sob uma autoridade civil autoritária e falha.

      Contudo, essa sociedade não vem cumprindo o seu papel, vivendo mais preocupada em construir fortunas e poder, do que propriamente na função de conduzir, ou guiar o jovem pelos melhores caminhos éticos para que ele não penetre na trilha do crime. Na verdade, ela peca pela sua indiferença para com o jovem e com o homem comum, pelo fato de não poder erradicar o mal, em virtude de insuficiente compreensão e da futilidade de tudo quanto é estreito, negativo e errado.

      Escarnecer o jovem não é o caminho; a sociedade tem que entender que a subjugação do homem, só pode piorar a situação. Em geral invariavelmente, a sociedade está sempre vilipendiando o homem sem, contudo oferecer a ele oportunidade de uma sobrevivência honesta, útil e decente, ajudando-o encontrar o seu caminho.
                                                 Luiz Pádua

frases de Luiz Pádua

O mal destruidor

O mal sempre procura a oportunidade de destruir a si próprio. Somente quando frustrado desse direito negado, ele se volta com violência selvagem contra outras vítimas.

Um novo mundo

Ao esbarrarmos cegamente nas paredes duras de algum problema, não quer dizer que chegamos ao fim do mundo. Há que se agigantar para transpô-las, pois no outro lado da parede haverá sempre um novo mundo sorrindo para você e, com ele as soluções almejadas

Bom senso


Ouvir mais, falar menos, eis a marca da inteligência

E do bom senso.


Até que um dia...

O fantasma da morte sempre nos assombra, mas embora sabendo que a sua existência seja um fato incontestável, fazemos de conta que não nos alcança. Até que um dia...

Razão oculta

A razão é oculta e subjetiva e, quando o homem tenta colocá-la á prova, ela simplesmente se exala.

Droga é uma droga

LEMBRE-SE! O mundo das drogas é uma ida sem volta. Ao adentrar-se no mundo da droga, não retornarás mais ao mundo dos vivos.

Felicidade real


A Felicidade real tem sua forma de ser e, para não perdê-la cada um deve procurar o jeito mais conveniente de encontrá-la.

Horizonte perdido

Estou indo ao encontro do meu horizonte

Pergunto-me silenciosamente:

Terei forças para chegar até ele

Quando o alcançarei

Tão perto e quão distante está

Subo e desço estradas íngremes esburacadas

Resgato as forças e continuo caminhando

Tropeçando na solidão desta estrada

Intimamente sinto-o na essência do âmago

Pura ilusão ele está arredado

Como alcançar o meu horizonte?

Escuto ao longe o canto da passarada

Um novo alento me desperta para a caminhada

Transpondo rios e florestas verdejantes

Sempre caminhando em sua direção

Às vezes ele desaparece dos meus olhos

Para logo reaparecer garboso e sorridente

Continuo enxergando-o cada vez mais distante

Desço, subo, quebro à direita, à esquerda

Desço ladeiras, subo morros e atravesso brejos e rios

Não o alcanço, mas não desisto

Hei de chegar até o meu horizonte vazio

Estrelas cadentes cruzam o céu

Nas noites claras de luar

Talvez indicando o caminho para ele encontrar

Agradeço e continuo caminhando em sua direção

Vez ou outra um murmúrio de lamento ecoa no coração

Vejo-o bem à minha frente

Mas quão difícil é caminhar na escuridão

Sinto o passado misturar-se com o presente

Com o futuro ausente

E Paro para descansar na estrada da solidão

Luiz Pádua

16 setembro 2010

O apoio do inferno


A história cíclica do homem é particularmente violenta.
Ele lança mão de engenhosos processos, para colocar-se na posição de réu para depois debater seus direitos à sobrevivência.
Ele constrói e destrói, reclama o apoio Divino, insistindo que suas batalhas são em nome de Deus.
Posteriormente, despreza o apoio Divino e busca o apoio do inferno.
E é assim que a humanidade dividida em blocos ideológicos
julga-se a si própria e o fará indefinidamente.

Luiz Pádua

15 setembro 2010

O Mundo misterioso do poeta

Existem momentos em que alguma corrente misteriosa nos arrasta sobremaneira movida pelas engrenagens dos sonhos e inspirações, para um mundo misterioso que às vezes surpreende, choca e abrasa corações.
Luiz Pádua

11 setembro 2010

SER

Ser como a imaginação que cria
Como um livro lido
Que embora rasgado, destruído, acabado
Sempre deixa algo na mente dos homens
Ser como o poeta que possui sentimentos
Mais vale um segundo da vida
Do que existir mil anos
E não vivê-la um segundo
A vida se vai
As coisas parecem iguais
Os fatos se assemelham
Mas nenhum é igual
Só ilusão, sonho  e felicidade
Encontros e desencontros
Luz e Trevas
Nada mais. 

Luiz Pádua  

10 setembro 2010

Vida Sem Amar

Não há nada mais triste
Que uma vida melancólica
Vazia sem amar
Vida sem sentido sem fulgor
Existir por existir
Sem nada fazer, ou nada criar
Alguns nascem
Porque tem esperança e sabem aspirar
Enquanto outros são desencontrados
Procurando alguém para amar
Atentar para a verdade do que somos seja como for
Há que encontrar um amor
Luiz Pádua

Quero sonhar


Quero dormir sonhando com a suavidade de teu corpo.
Dormir sentindo o cheiro dos nossos corpos suados.
Sonhar com os mil sons que só nós dois ouvimos,
Enquanto minha boca descansa para o próximo beijo.
Quero acordar entrelaçado no seu corpo nu
Grudado nos nossos hormônios expelidos
Durante o clímax do nosso amor
Fazer uma linda viagem ao Paraíso

Luiz Pádua

01 setembro 2010

Amor ou ilusão


Procura um corpo de mulher
Numa alcova buscar o êxtase,
Concitar o desejo,
Comprar o prazer
Na tentativa de esquecer
Tentando excitar-se
Masturbando-se para esquecer
Na compra do prazer
Num gesto de revolta
Paralisa o ato
Lembra-se que vai sofrer
Mas de amor não vai morrer.
Luiz Pádua

Agora eu sei


A minha dúvida era cruel.

À minha frente havia duas portas:

Uma levava-me para o fundo do poço

A outra para um futuro incerto

Não sei qual delas abrir-se-á para mim.

Mas agora sei o que quero:

Agora quero um futuro

Mesmo que ele não seja o melhor

Quero viver.

Luiz Pádua

07 agosto 2010

É Ela

Você não sabia
Mas eu existia e te procurava
Sem saber onde te encontrar
Mas sempre esperei que você viria
Mesmo sem nunca ter te visto
Um dia sem saber quem eras
Numa foto te encontrei
Vi e me deslumbrei
É ela! Exclamei

Sem nenhuma restrição
Você era a mulher que sonhei
Mesmo sem poder te tocar
Sempre te amei
Despertou-me um desejo de esperar
Mas um desejo impossível de concretizar
Eras um fruto proibido
Eu só podia sonhar.

Luiz Pádua

24 julho 2010

Mudanças

São tantas , nem sei , filhoscrescendo, trabalho renovando, tempo passando.

Muda a rede,tanto q não se entende o q é isso tudo e como viver assim.

Sem caminho,sem amor,seguindo

Maristela

21 julho 2010

SOLITÁRIOS AMANTES

Somos amantes experientes e indecentes
Que entre quatro paredes desfruta o tesão
Armando mil loucuras sem nenhum pudor
Nos doando e nos saciando plenamente
Indecentes, incoerentes, incandescentes.

Somos amantes viris e apaixonados
Nas nossas demoradas e prazerosas entregas
De prolongadas sensações e explosões
Vemos nossos líquidos derramados e exalados
Exaltados, extasiados, alucinados.

Somos amantes acorrentados pela vida
Que sentem as lágrimas ardidas e sofridas
Amando as noites solitárias e perdidas
Acalentados pelo barulho das ondas do mar
E recolhidos ao frio das noites negras sem par.

Somos amantes escurecidos pela solidão
Teimando em sobreviver nessa dura escravidão
Imposta pela vontade alheia de um amor sofrido
Retraídos por não sentir o revoar das gaivotas
Nas noites solitárias de um amor rendido.

Su Angelote

12 julho 2010

BUSCA


Busco o efêmero da vida em tua vida
No fugaz momento no ato do amor vulgar
O artista e o mundo despindo-se do pudor
Retratando a natureza morta que está em ti.

Quero deixar-te sem antes te encontrar na vida
Rodear o mundo sem precisar partir ainda
Cair na tentação do infinito poder das emoções
Explorar teu espírito, tua alma, em vagas reações.

Trago para o presente, antigas emoções do passado.
Tatuagens tangentes a um mundo ilusório
Onde aprendi a desejar o fruto do pecado
Na certeza de ter você sempre ao meu lado.

Su Angelote



A For do Coração

Somente a flor do coração minha querida
Sabe exalar seu perfume. Resplandecente como um sol maravilhado.
A vida cotidianamente se faz saudade, e a terra dos homens, sepulcro incessante.
De todas as esperanças.
Aceite que sejamos o que somos,
Inconscientes armados com o clamor da paz,
Sem extirpar os caules das plantas
Com palavras cortantes ou apenas o silêncio

Sua presença calma na paisagem
Nada mais impedirá o meu sonho amplo,
Nem mesmo o escuro das incompreensões
Que habitam nossas almas.
Feche a face morta e frágil, que logo a angústia
Torna-se-a invisível a carga áspera que carregamos
Dissolve-se em versos e orvalhos.

Acredite, minha querida amiga,
O mistério da vida não morre
Nós é que morremos
Antes que o pó nos acolha inertes.

Luiz Pádua

11 julho 2010

Lembrarás de mim

Ah! Tu ainda lembrarás de mim

A tua ira intepestiva transtornará

Tua mente

Quando chegar o momento de acontecer

Teu coração vai gemer

Tuas lágrimas teu rosto lavarão

Tua alma vai estremecer-te

O mundo desabará até o chão

Tu terás saudade de tudo que para trás deixou

Aí teus arrependimentos por certo surgirão

O quanto poderia lutar pelo viver e não lutou

Desprezastes sim, quem mais te quis

Fazer-te feliz

Luiz Pádua

10 julho 2010

QUIMERAS

Quisera que o mundo em que vivo desaparecesse
Quisera que a vida me mostrasse caminhos diferentes
Certamente a minha vida seria ao teu lado
E o amor seria para nós, eternizado.

A vida tem suas escolhas, suas opções, seus caminhos
Quem sou eu? Ninguém me ensinou a viver sozinha.
Aprendi que amar é dividir os sentimentos,
explorar corpos, enxugar lágrimas, emocionar-se.

Quando a vida nos mostra as suas façanhas, ela nos mostra também as suas estradas, suas portas. Mas, no entanto, não sabemos mas raciocinar diante dos atropelos do que aprendemos ao que é respeitar.

Quero uma vida plena, cheias de mistérios, de momentos infindos, corações sondáveis, morte lenta, descobrindo lágrimas no coração do seu amor, deixando o leito frio do lado esquerdo, mas, certamente, a saudade de quem amou.

O poeta inibe a vida triste que leva, sorri da tola sobrevivência e chora da liberdade encarcerada. Amar é viver o momento da decisão, e esse amor eu não aprendi a buscar com a razão.

Su Angelote

N.A. A vida tem seus mistérios, e saiba que eu já me arrependi de tudo que ainda não vivi.



06 julho 2010

A Língua

A língua é a enteada predileta do pensar. Entretanto, ela anda sempre manquejando atrás dos pensamentos sobre o pano de fundo do ocasional nível cultural de quem a usa. A língua jamais é isenta de valor e sempre se adapta ao espírito da época.
Mesmo a partir da data em que a língua começa a ser transmitida por escrito é bastante relativo à sua clareza, conquanto que, intencionalmente ou não, ela expressa através do pensamento, o vocabulário arquivado na mente. O pensamento vem antes da palavra e, se ele não existir não existirá a palavra.
Por quantas vezes as palavras originalmente empregadas teriam mudado de sentido? Até hoje, embora muitas palavras não estejam presentes no pensamento, e, conseqüentemente na língua, muitas são as que ainda permanecem incólumes nos dicionários da Língua Portuguesa sem que sejam usadas no palavreado do dia a dia. Muitas outras palavras perdem-se ou mudam de sentido entre a harmonia, pensamento e fala, por já fazerem parte de um passado remoto.
Ao folhear um livro escrito há mais de duzentos anos, indubitavelmente, pode-se constatar que o palavreado daquela época difere bastante da linguagem dos nossos dias.
Ao percorrer por várias regiões onde a comunicação é notadamente feita por um mesmo idioma nota-se claramente que o pensamento e a língua são diversificados entre um lugar e outro, cuja expressão da linguagem acaba por se transformar em dialeto.
Neste contexto, é sabido que até em uma mesma região, porém dividida pelo campo e a cidade, o pensamento com sua aliada a língua, a palavra é expressa diferentemente entre os seus moradores.
Assim, a língua traduz o que o pensamento quer. Sem haver o pensamento não pode existir a palavra, haja vista que a língua é dependente da mente. É a língua em harmonia com o pensamento.
Luiz Pádua

25 junho 2010

Amor sem fim

  • Dizem que todo amor tem fim
  • Mas não gostaria de deixar que você
  • Jamais se afaste de mim
  • Porque do amor somos apenas reflexo
  • Somos o anverso e reverso
  • Na solidão de nossas almas
  • Sei que é sábia, muito mais que eu
  • Talvez por pura sintonia
  • Da certeza de que fostes minha um dia
  • sou o reflexo de sua sombra
  • Você a sombra do meu amor
  • Que perambula por onde estiver
  • Ah! Do amor já não entendo mais nada
  • Vago na solidão a procura de quem me quer
  • Amar de verdade e ser minha amada.

06 junho 2010

Esta noite sonhei com você

Esta noite tive um sonho tão real...
Sonhei com teus beijos,embora nunca os tenha sentido,
Sonhei com teu cheiro, teu toque.
Tudo estava tão pertinho de mim...
Hoje, basta-me lembrar o sonho de ontem,
Da minha certeza que
Aos poucos me conquistaste
E eu aceitei.
Quem sabe que de repente a vida pode ter
Outro sentido e mudar o rumo.
Terei um novo motivo para ser feliz;
Um outro motivo para depositar confiança
Quem sabe um dia eu acorde
E meu sonho seja real
Enquanto isso não acontece
Eu fico aqui a sonhar
Com um mundo menos ilusório
Numa verdade menos mascarada
Uma saída pra todos os desgostos.
Enfim!
Quem sabe um dia eu consiga sonhar a minha
Realidade,
Mas esta noite eu sonhei com você
Foste especial em alguns instantes,
Numa noite apenas
Eu ganhei teus beijos
teus abraços
Senti teu cheiro
Acariciei tua pele.
Quero que um dia seja real
Só com você
Realizarei os sonhos mais lindos de minha vida
É tudo o que meu coração deseja.

Esta noite eu sonhei com você...

Salete josefi.

03 junho 2010

AMOR VIVIDO

Amar é uma coisa doida, que precisamos acreditar
Amamos o inusitado, acreditamos no irrealizável.
Temos sempre um coração machucado,
Indo em busca do amor mascarado.

Vai vida louca, amor inconcebível, mostra tua cara
Traz a tona os sonhos e tudo que vivemos, ou será
O que não vivemos?
Não sei o que pensar de tudo que criamos em nós.

Apenas acredite no sentimento tão cuidado
Que senti em momentos tão atribulados
É melhor lembrar os momentos vividos
Do que nunca ter sido amado!

Su Angelote

Desencontros

O nosso espaço é a fome de consumir desejos
Loucura; são os desencontros
Contato; é sentir o calor dos corpos
Definição; é para sentir o significado do verbo amar
Existência; vem do verbo existir
Um verbo confuso, que traz a essência dos desejos.
Desencontro; é o que acontece a quem não ama,
Ou a inibição de amar e não ser amado.

Luiz Pádua

02 junho 2010

Coração em pedaços

Pedaços de um coração
Partido em pedaços um coração ferido,
Não é capaz de suportar a dor da perda,
Embora cada pedaço seja a forma do recomeço
De uma esperança.
Pedaços de um coração mutilado,
Não são capazes de suportar a ausência,
É preciso curar a ferida,
Estancar a magoa, aquecer os sonhos.
É preciso usar a delicadeza de um olhar,
O cuidado de um abraço,
O gosto de um beijo,
A troca de carinho.
Um coração partido
Pode se recompor mas apenas
Se tocado com muito cuidado
Envolvido com muita esperança
E cercado de confiança;
Precisa sentir segurança.
É possível sim; resgatar um coração em pedaços
Sim! É possível tentar e ser real...

Salete josefi

Farrapo humano

O homem se esmaga entre paredes de ingratidões,
Ao ver prevalecer injustiças sobre virtudes inamovíveis,
De sofrer massacres impiedosos no quadrilátero
Do seu mundo vazio,
Sente-se como um farrapo humano, com a alma a vagar
Nas trevas da solidão, com preguiça de viver e respirar.

Luiz Pádua

Um vulto de mulher

Amei a mulher que nunca vi
Não era real, era um vulto de mulher
Nas minhas limitações construí meu mundo
Não um mundo qualquer, um mundo
Maior que o Universo, e busquei esperança.
Ela é maior que o amor terrestre
De repente é um amor tão grande
Que ele não precisa mais nem morrer

Engulo o tempo sempre a tempo
Sou réu, sou culpado
O veredito é sempre louco fantástico
Fui herdeiro inacabado
De um mundo inacabado
Aprendi vivendo que mulher sempre é vida
Mas um vulto é sempre um vulto
É irreal e mais poético que a própria vida

Foi esse vulto de mulher que tanto amei
Mas lavei meu coração
Para a solidão resistir a longa caminhada
Rumo ao nada
Cresce a tarde e a sombra cresce
A vida passa com o vulto me amando
Passa a tarde, a noite é uma solidão sombria
Que não resisto e paro para morrer.


Luiz Pádua

01 junho 2010

Aprendiz de amor

De repente, um depoimento de dor
Que eu ainda não havia passado,
Mas com o meu coração
Sem futuro e cheio de amor
Enquanto se examina a mulher ideal
Com um segredo, sem segredo
Um chora e outro ri
Numa história dessas de amor
Onde o desejo e a vaidade
Contam a história de
Tantos anos de solidão
Um infeliz aprendiz de coração.

Luiz Pádua

Meritória Ilusão

Certa vez ao autografar um exemplar de um dos meus livros, o leitor perguntou-me: “Escrever livros dá para ganhar dinheiro”? Eu respondi que não; é apenas uma boa ilusão. “Então por que escrever. seria apenas pela fama”? Insistiu o leitor.
Eu respondi que era somente para aliviar meus pensamentos sobre complicados temas da vida e ao mesmo tempo esvaziar a mente Se eu não escrevesse morreria louco, porque a caixa mental ficaria tão cheia de vontades de falar o que penso de muitas coisas erradas da vida, podendo mesmo se transbordar; - tantos são os problemas com que nos defrontamos na vivência do dia a dia.
A verdade é que não tenho nenhuma pretensão de ficar famoso. O esforço de se escrever por dias, horas a fio, já é recompensado pela publicação de meus trabalhos. Minha alegria e satisfação com a obra publicada, ficam por conta da expectativa – e da esperança - de que alguém dedicará algum momento de sua vida para ler o que escrevi. Para mim será uma grande honra e uma gloriosa vitória.

Luiz Pádua

O leitor e o escritor - I

O LEITOR GERALMENTE É MAIS INTELIGENTE QUE O ESCRITOR

O escritor é aquele que coloca no papel suas idéias e visão de mundo; ou simplesmente escreve sobre suas fantasias e sentimentos. Mas o bom escritor, antes de escrever, tem que ser um bom leitor...
Qualquer um pode escrever qualquer coisa – inteligente ou não – mas escolher o que ler, e ler, exige inteligência. Quem lê está somando o conhecimento de vários escritores à sua própria experiência pessoal; e, portanto, pode estar acima de todos os escritores que leu. Isso só é válido se o leitor, for um bom leitor – isto é: que tenha lido uma quantidade razoável de bons livros.
De qualquer forma o leitor está muito próximo dos escritores que lê. Um leitor inteligente vai procurar livros inteligentes; enquanto que um leitor medíocre, vai procurar livros medíocres – de autores medíocres. Isso também é válido para a música, cinema, etc.
Mas, acima de tudo, o bom leitor – ou leitor inteligente – é exigente, e é crítico. Ele não aceita a “verdade” do escritor, se ela for absurda; ele não se acha menor, ou menos inteligente, que os autores que lê; pois sabe que se teve capacidade de entender o texto, é tão inteligente quanto o texto. Entender um texto pode ser muito mais difícil, e exigir muito mais inteligência, do que escrever. O leitor inteligente sabe tirar o melhor dos livros que lê, mesmo que o autor seja medíocre – o que o coloca, muitas vezes, numa posição superior aos autores que lê.
O status de um escritor pode ser medido pelo grau de inteligência de seus leitores; assim como o grau de inteligência de uma pessoa pode ser medida pela qualidade dos livros que lê. Pense nisso na próxima vez que for entrar numa livraria...
Celso Afonso Brum Sagastume
E-Mail: celsoabs@plugnet.psi.br
Fone: (0..55) 3233-3315

O leitor e o escritor - II - Res.

Meu amigo Celso.
A inteligência é própria de quem escreve, mas também de quem lê, isso é um fato. Se o autor não tiver inteligência suficiênte para escrever, é claro que os seus textos vão ser medíocres. É como vc. diz: por outro lado, se o leitor não tiver um nível de escolaridade razoável, não vai entender patavina de um bom texto e que às vezes, mesmo aquele que é inteligente, acostumado com as letras, e de nível universitário precisa ler o texto não só uma, mas duas ou três vezes para entendê-lo na sua profundidade.
Muito bom o seu texto. Parabéns. Agora com o microfone na mão, você. terá melhores condições para a divulgação dos seus livros. Estou torcendo por vc.
Um forte abraço
Luiz de Carvalho Pádua.
----- Original Message -----
From: Celso Afonso Brum Sagastume
November 24, 2007 7:20 PM
Subject: O LEITOR E O ESCRITOR

26 maio 2010

COMO VINHO



Teu amor é como um vinho nobre e leve
Adocicado, meio que alcoolizado,
Espumante e licoroso, doce como as uvas
Com gosto de caramelo e sacarose.

Teus lábios tem sabor de vinho tinto
Forte, encorpado, com sabor de pecado!
Fino, de uvas escuras como uma jabuticaba
Tens beijos suaves e apaixonados.

Quero saborear todos esses gostos
Do branco, rosé ou tinto,
Jamais deixe-me de envolver
Nos segredos dos teus vinhos

Vinho suave como a luz da amanhã
Vinho forte como a claridade do meio dia
Vinho doce como um torrão de açúcar
Vinhos, vinhos, vinhos!





Crie glitters aqui!

NÃO SE VÁ



Não posso deixa-te ir
Ver tudo terminar assim
Não quero crer no fim
Não será o melhor pra você nem pra mim!

Não me deixe ver que tudo acabou
Na luz, desaparece a escuridão, a dor
Sei que sou amada apesar de ser assim
Esperança no desespero, consolo no tumulto.

Talvez eu faça uma canção de amor
Para desvendar os erros de nossa relação
Quem sabe vá a procura do mar
E ele me devolva teus olhos, minha razão!


 



 

Agora eu sei

A minha dúvida era cruel.
À minha frente há duas portas:
Uma leva-me para o fundo do poço
A outra para um futuro incerto
Não sei qual delas abrir-se-á para mim.
Mas agora sei o que quero:
Agora quero um futuro
Nem que não seja o melhor
Quero viver.

Luiz Pádua

Por que escrever?

Escrever, modificou para mim o mundo. Foi para mim mais que uma catarse. Abriu-me a possibilidade de canalizar meus impulsos e uma possível agressividade e de colocá-los a meu serviço, em lugar de escravizar-me em trabalhos idiotas.
Significava que, vivo ou morto, podia aproveitar algo de meu passado- e imprimir um caráter positivo à minha vida.
Hoje, ao invéz de rebelar-me contra o mundo, procuro colocar ao alcance de todos, os ensinamentos que eu não tive, conseguidos através de tropeços espinhosos.

Luiz Pádua

23 maio 2010

Até breve amor

Era noite. Nós, você e eu tínhamos o mundo inteiro.
Um mundo encantado cheio de sombras,
Iluminado apenas pelo luar.
Você em meus braços, entre apaixonados beijos
Seus lábios cheios colavam-se ardentemente aos meus.
Sentia-me vivo e forte porque
Estávamos amando contentes e felizes.
Deixamos que o sonho nos levasse num encantamento sem fim.
Parecia que nós dois, a noite, as estrelas e a Lua
Formávamos um único ser estreitamente unidos.
Até que as estrelas foram empalidecendo no céu,
As sombras iam-se desaparecendo.
Nenhum de nós tinha coragem para se despedir.
Tomei a iniciativa e murmurei um adeus pesaroso.
Com os olhos lacrimejantes você beijou-me os lábios
Murmurando quase num cochicho:
Até breve, amor.

Luiz Pádua

20 maio 2010

A história das invenções científicas

“Uma nova verdade cientifica não costuma vencer pela vontade do adversário em aceitar novos ensinamentos e deles se convencer, mas antes pela extinção dos adversários e divulgação da verdade entre a nova geração e substituí-los”.
(Max Planck – Premio Nobel)

Entendemos que o ser humano nunca se conformou com certos inventos revolucionários, tão grandes para a humanidade e tão duvidosos para alguns.
A prova da incredibilidade de alguns e como exemplo, podemos citar o fato de que até hoje uma boa parte do ser humano, ainda não aceita a verdade que o homem já pisou na Lua; principalmente se falarmos que não foi apenas uma vez. Discutem, blasfemam, agridem. Como é possível? Dizem eles: “Homem nenhum pode tocar naquilo que é de Deus”. Ocorre que, muitos são guiados por princípios religiosos e preferem vendar os olhos, a enxergar a verdade, mesmo usufruindo de suas vantagens.
Logo depois de uma invenção acabar de ser testada, começa-se a perguntar, sem consideração de prejuízos: Pois é, mas não virá ela para o mal da humanidade? Os aviões não estão aí a matar milhares de pessoas? Quem é o culpado, não é o Santos Dumont? Essa pergunta em si já é altamente inquietante, seja qual for a resposta.
Outras perguntas estão constantemente a perturbar a mente humana: De onde viemos e para onde vamos; porque existe vida, por que a morte? Não obstante, cada indivíduo nutre antiqüíssima ambição de obter resposta para suas perguntas a respeito de nexos, que lhe pudessem explicar sua própria existência, o porquê e o para quê.
As religiões respondem essas perguntas com uma liturgia da fé, porém o homem hodierno ambiciona o saber, em vez da fé e, são poucas as pessoas que ainda encontram a paz interior na prece. Os descrentes também iguais a elas, estão em busca de respostas válidas. Em longo prazo ninguém aceita muitas respostas provisórias, da ordem daquelas preparadas pela conceituação materialista do mundo.
Está, então, em jogo um punhado de verdades que não se tornam duvidosas antes do dia ficar noite e a noite entrar pela manhã.
As verdades científicas estão aí e é inegável sua absoluta existência. Para tanto, basta considerarmos como antigas realidades, as tradições dos tempos mais remotos e tratarmos de separar o cerne, para dele extrair os elementos aptos a elucidar o nosso passado e, ao mesmo tempo, despojar de todos os temores do nosso futuro. Os homens no planeta terra sabem controlar as suas sensações de mal estar e ainda possuem bastante grandeza de alma, contando com a minha irrestrita admiração.
Nestes nossos dias, não resta mais dúvida a respeito de que a nossa História Universal deva ser reescrita periodicamente. Tal necessidade não se prende ao fato de muitas ocorrências terem sido pós-descobertas, mas sim ao surgimento de novas opiniões, porque o filho de uma época progressista chega a um ponto que lhe permite, com vantagem, reavaliar e julgar o passado, sob novos aspectos.
Neste contexto, cumprimos a nossa missão de vida e vamos cumprir a missão de morte... Sem hora marcada.

Luiz Pádua

Caça aos monstros assassinos

As tiragens de um jornal depende do sensacionalismo da tradição redatorial (tiragem) que deve ser mantida a todo custo.
Assim, o jornalista mitologista está permanentemente à espreita de novos candidatos, examinando credenciais e pensando possibilidades. Quando a colheita de frutos que agradem à sociedade é fraca, ou os leitores estão fartos de serem horrorizados e ultrajados pelos “monstros” em disponibilidade no momento, o fazedor de “monstros”, invariavelmente, é encarregado de produzir imediatamente um novo espécime. Sua habilidade em desempenhar-se dessa tarefa é tão grande que chega-se a acreditar que eles concluíram uma espécie de pacto com o próprio Demo. Mas esse seria o estilo de tratamento antigo, e eles podem ser qualquer coisa, menos antiquados. Na verdade, usando apenas a imaginação e uma vasta quantidade de artifícios, esses jornalistas são capazes de apresentar um produto final que tornaria o próprio Satã rubro de vergonha.
Isso acontece porque se a roupa faz o homem, as palavras fazem o monstro.
Em virtude das leis de imprensa, os “monstros” nunca são definitivamente classificados como espécimes autênticos até que sejam declarados culpados ou insanos.
Diante desses fatores de vida ou morte, a sociedade torna-se um produto de consumo desses profissionais, em vista de que muitas vezes os verdadeiros “monstros” ou assassinos permanecem fora das prisões aperfeiçoando suas habilidades, enquanto outros inocentes estarão enjaulados.
Para tal problema longe estamos de ver uma solução de fato que ofereça à sociedade indefesa, uma real possibilidade de sentir-se livre dos “monstros” para viver em tranqüilidade longe do perigo constante.

Luiz Pádua

19 maio 2010

Venho repartir

Venho te repartir
Agarro-me em uma parte
Só minha
Como um fato
Simbólico:
Virtual

18 maio 2010

MINHA PARTIDA



No dia que eu partir
Sentirás de verdade
O quanto fui importante
Digo-te sem vaidade.

Fui teu sorriso, tuas alegrias
Teu desejo, tua euforia
Fui à glória de teus dias
Sem mim, não existirias.

Deixarei na tua boca meus beijos
No teu corpo o meu cheiro
Na tua mente apenas lembranças
De um passado de anseios.

Se partir não voltarei pra ti
Não olharei pra trás, te esquecerei
Assim entenderás que a vida
Dura até uma despedida.


Abstração

Luiz Pádua

Tudo abstrato
Sem tacto
Sem contato
Medo do ato
De fato
Nada concreto
Pobre espectro
De um amor discreto

17 maio 2010

Mulher demoníaca

Luiz Pádua

Estava numa profunda espera
De um desejo que se dobrava a cada segundo
Senti a sua presença
Era você, mas eu não a enxergava
Eu suplicava, chorava e me humilhava
Incluo um precipitado rumor
Como, impetuoso, fato lúcido virtual
Calados no veneno da noite
Pusemos as mãos na cabeça a ouvir
Gritos de pavor
Agredimos-nos, machucamos e culpamos todos
Atôa, sem motivo, você não era você
Apenas uma mulher travestida de demônio
Numa diversão demoníaca em ouvir
Meus lamentos.
Acende-se a luz e termina o espetáculo
Mas ninguém bate palmas.

16 maio 2010

Reflexões - II

Luiz Pádua

Hoje,a falsidade antecipa-me
Viver sem crer no ser humano
Quero a morte sem compromisso
Para que tudo morra num instante
Movo as mãos: flor morta,
Movo os pés: terra seca
Movo os olhos: um céu repleto de tristeza.

Vivemos de encontros
Confrontos contrastantes
Na base insólida de conquistas
Imaginárias

O dia e a noite: desfecho universal
A vida nos dias e nas noites
Nas atitudes as concepções
Da sinceridade humana: nenhuma.

Natureza, tão bela fêmea
De cem medidas com mudanças
Sem
Ressentimentos

O homem gira na mão da prostituta
As lâmpadas escurecem
E o homem tem medo
Fala, brinca chora e lamenta
E morre na solidão de si mesmo.

Aprendi vivendo
Que poesia é vida
Mas sua vida é rima
E só se torna poética quando morre

Na minha língua um beijo sólido
O tempo passaria em mim sem despedida
Sem me deixar despedir.

15 maio 2010

O Eco Perdido

Meu amor.
As reflexões às vezes nos trazem soluções inesperadas para os problemas que nos afligem. A mente nos alerta do poder de nossas funções fisiológicas em distinguir questões aflitivas, quando o nosso lado direito e esquerdo da mente se encontram em constante atrito.

Ao ponderar uma situação que se nos parecia difícil sobre o nosso amor, devíamos procurar extrair dos tumultos mentais os proveitos necessários para a tranqüilidade da nossa caminhada.

Depois de mais conscientes e reflexivos podemos sustentar que, quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão. Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente, nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido a procura do nada.

Para existir amor, há que haver a perfeita sintonia entre dois Seres, sabendo que o amor é fluído do coração, ao encontro da sintonia de outro amor que possa completar seus sentimentos; caso isso não aconteça, o seu lamento se perde na escuridão do espaço cósmico sem encontrar o eco de sua voz.
Quando a voz emudece é porque o amor se isola deliberadamente num cantinho do coração ouvindo os lamentos da tristeza da alma a vagar na escuridão de um mundo vazio.

Depois de um raciocínio atípico mudamos na mente a bússola do nosso pensamento sobre o que seria o nosso amor; Por quê? Ora, se o amor está presente nos nossos corações, não há porque se lamentar. Os olhos não podem estar voltados para um futuro incerto, mas sim para o momento que vivemos. Se nos amamos, há que se viver de fato o nosso amor, porque amor é vida e jamais podemos ignorá-lo.

A vida consiste em altos e baixos; Há que haver lucidez necessária para o perfeito equilíbrio, sem se pender para um lado ou para outro.
A vida clama e nos chama para o amor.
Luiz Pádua

14 maio 2010

A Linha do Vento

Luiz Pádua

Os rumos de cada um são tomados em atendimento à sua vontade originados por uma série de fatos e ocorrências, desviando-se por vezes do seu traçado original. Há que haver portanto, cautela para não se desviar da linha do vento e sofrer inevitáveis conseqüências.

Viramos e reviramos quase que diariamente as páginas da Internet às vezes até sem haver motivo para tanto. No entanto, lembre-se que,
Entre todas as páginas da vida, existe uma toda especial, é a página do amor. Essa é a única que devemos guardar num cantinho do coração.

Razão

Luiz Pádua

Quando o homem se volta contra outro, faz-se por uma razão.
Quando esse homem se revolta e odeia tudo, é por uma razão.
Quando se chega a ponto de não crer em mais nada, há uma razão. Com razão, a razão é sepultada e escondida num canto da mente.
A razão se distancia, quando a atitude é tomada com o coração.
A razão é oculta e subjetiva e, quando o homem tenta colocá-la á prova, ela simplesmente se exala.
Por alguma razão, o homem se contorce, às escondidas, mas se contorce.
A religião passa a ser uma doença, quando o fanatismo transtorna a mente e machuca a razão. Via de regra, ela obscurece os olhos da razão.

Doença do Crime

Luiz Pádua

A cadeia não tem sido o remédio suficiente para o criminoso, sendo, mais que outra coisa qualquer, um dos próprios sintomas da crueldade assassina. O crime é uma doença, embora seja uma doença mais da sociedade, sobre a qual se faça sentir sua ação deletéria.
Tanto o poder legislativo, quanto o executivo e Judiciário, têm agido com indiferença a tão grave problema sem, no entanto, sentir suas ações no sentido de extirpar de vez, a marcha constante desses psicopatas, sociopatas e criminosos comuns, nos caminhos da violência.
Segundo disse Thomas Payne: “Quanto mais uma doença se aproxima de uma crise, mais fácil é curá-la”.
Pois bem, a doença do crime chegou à sua crise.
Estaria próxima a cura?
Com a palavra as autoridades e os Doutores da lei.

Correndo em circulos

A vida exige o máximo do seu equipamento mental e espiritual no sentido de amenizar os percalços. Mas, com ódio ou humor, você parodia sua própria existência. Você é corajoso, mas sua coragem de nada vale. Tenta correr, mas tem de correr sempre em círculos. Em desespero tenta em vão retornar à paz uterina, mas em lugar disso é forçado a prosseguir sempre para frente. Aprende a não atribuir importância para si mesmo. A sua fé e a vontade de atingir objetivos, se desmoronam como pedras no abismo. O seu mundo é um pesadelo, seu espírito e sua mente estão em conflitos e a aniquilação filosófica do seu próprio universo, é a inevitável conseqüência final.
Luiz Pádua

Quebrada a velocidade da luz

 Dois cientistas alemães alegam ter conseguido quebrar a velocidade da luz a partir de uma exériência com prismas, informou nesta quinta -feira o Jornal britâncico Telegraph. Se provado, o feito pode pôr em dúvida a teoria da relatividade, de Albert Einstein.
Segundo Albert Einstein, seria necessário uma infinita quantidade de energia para colocar um objeto a mais de 299.792.458 metros por segundo, a velocidade da luz. No entanto, os cientistas Gunter Nimtz e Alfons Stahihofen, da Universidade de Koblenz, diz\em que podem ter encontrado uma brecha na chave dessa teoria.
Os físicos afirmam que conduziram um experimento no qual microondas de fótons (pequenos pacotes de luz) foram conduzidas "instantaneamente" entre um par de prismas separados por uma distância aproximada de 1 m. Os cientistas estavam investigando um fenômeno chamado "tunelamento quântico", que permite que particulas subatômicas aparentemente quebrem leis inquebráveis da física.
"Até o momento, esta foi a única violação da teoria da relatividade que eu conheço", disse Nimtz à revista New Scientist. Viajar mais rápido do que a luz pode levar a uma variedade bizarra de consequências, como um astronauta chegar a um destino antes mesmo de partir.
             (Notícias Terra)

Loucura de Amor

 Luiz Pádua

Quero sorver com loucura e amor o a meiguice dos teus lábios, sentir Nossos corpos fortemente abraçados, arrebatar de tua boca a seiva do Prazer que nos levará ao paraíso e não mais querer voltar.

Saiba que a minha vida depende de tua vida que é a vida de minha vida.
Somos dois seres em uma só vida.
Nunca esquecer que a vida é a fusão do real com o irreal; é um choque de tensões internas e externas sentido apenas por dois corações que se amam.

Ontem lembrei de ti com saudade; lá estava ele num cantinho especial, o seu lencinho branco, triste e saudoso, ainda umedecido e com o cheirinho do nosso amor.

Mas hoje não é igual a ontem; assim como o amanhã também não será igual hoje. Contudo, a tua presença junto a mim todos os momentos é fato real.

Quando não estou ao teu lado, aumenta o vazio de minha alma. Com você Tudo é diferente, as emoções aumentam e as saudades chegam a Transbordar.

O meu amor por ti é só carinho, não é egoísta; é imensurável, está Sempre na minha mente e reside no meu coração.
O meu amor é infinito, insofismável;

Amo tuas emoções tuas poesias,
Amo tuas lágrimas e tuas alegrias;
Amo a clareza de teus sentimentos
Amo todos os nossos momentos.
Amo a tua personalidade abstrata presente no meu coração
Amo tudo o que é mais íntimo em nós.
Amo a introspecção de minha alma clamando pela pessoa amada.
Amo a vida, tu és
A minha vida.

Luiz Pádua

Meu Amor

O ECO PERDIDO

Meu amor.
As reflexões às vezes nos trazem soluções inesperadas para os problemas que nos afligem. A mente nos alerta do poder de nossas funções fisiológicas em distinguir questões aflitivas, quando o nosso lado direito e esquerdo da mente se encontram em constante atrito.

Ao ponderar uma situação que se nos parecia insolúvel sobre o nosso amor, procurei extrair dos tumultos, os proveitos necessários para a tranqüilidade da nossa caminhada.

Hoje, mais consciente e reflexivo, posso sustentar que, quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão. Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente, nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido a procura do nada.

Para existir amor, há que haver a perfeita sintonia entre dois Seres, sabendo que o amor é fluído do coração, ao encontro da sintonia de outro amor que possa completar seus sentimentos; caso isso não aconteça, o seu lamento se perde na escuridão do espaço cósmico sem encontrar o eco de sua voz.
Quando a voz emudece é porque o amor se isola deliberadamente num cantinho do coração ouvindo os lamentos da tristeza da alma a vagar na escuridão de um mundo vazio.

Depois de um raciocínio atípico mudei a minha mente, mudei a bússola do meu pensamento sobre o nosso amor; Por quê? Ora, se o amor está presente nos nossos corações, não há porque se lamentar. Os olhos não podem estar voltados para um futuro incerto, mas sim para o momento que vivemos. Se nos amamos, há que se viver de fato o nosso amor, porque amor é vida e jamais podemos ignorá-lo.

A vida consiste em altos e baixos; Há que haver lucidez necessária para o perfeito equilíbrio, sem se pender para um lado ou para outro.
A vida clama e nos chama para o amor.
OS SONHOS E SEUS MISTÉRIOS

O sonho é um fenômeno psíquico que ocorre durante o sono nas zonas profundas e desconhecidas do inconsciente. Sua interpretação tem sido explorada por diversas teorias parciais, muitas das quais, com a finalidade da obtenção de vantagens subjetivas de seus autores.
O misterioso fenômeno é ainda considerado inacessível à mente humana. Segundo Freud (Psicanalista e uma das figuras fundamentais na história do pensamento moderno) sua interpretação é a “via real” que conduz ao conhecimento do inconsciente.
Ao sonhar, temos a impressão de sermos o espectador de nosso próprio sonho, à semelhança de um filme absurdo e exagerado na tela do inconsciente.
Embora as definições desse fenômeno sejam pluralizadas por teorias divergentes, a verdade é que cada um tem um conceito peculiar sobre o assunto, numa distância considerável dos mestres da psicanálise, possivelmente, movidos por interesses subjetivos. Na maioria dos casos, interpretam-se tais fenômenos como algum acontecimento do presente ou do futuro, com variados significados para satisfazer os interesses de alguém.
Muitos são os livros especializados sobre o assunto, porém, em sua maioria, nota-se a omissão da realidade dos fatos, onde se vê comentários e interpretações errôneas, com a finalidade exclusiva em agradar aqueles que têm no sonho, a esperança de uma visão mística do futuro.
Para Freud, todo sonho por mais angustioso que nos pareça, representa sempre a realização imaginativa de um desejo.
Neste sentido, não podemos deixar de mencionar os devaneios próprios do Ser Humano, como: os sonhos de um futuro imaginativo da forma que ele deseja que aconteça. Entretanto, tudo não passa de meros sonhos ilusórios, haja vista ser uma incógnita o futuro que ainda vai acontecer e que jamais ocorrerá da forma desejada.
Há ainda os sonhos dos poetas, cujos poemas não passam de delírios poéticos baseados em sonhos ficcionistas.

Ex.: “Acho que eu estava sonhando acordado e parece que foram meus olhos, por si mesmos, que escolheram você para amar. Penso que não se enganaram”. (Luiz Pádua).

“Não sei se sou clone ou metáfora de mim mesmo
Ou quem sabe ironia do meu velho coração
Uma questão que continua em discussão.
Se apenas sonho, ou mera ilusão”.

(Luiz Pádua)