PASSAPORTE PARA O INFERNO

PASSAPORTE PARA O INFERNO
ÚLTIMO LANÇAMENTO
Perplexo e pensativo, caminho pelas ruas pensando no que somos...
Quanta razão está imbuída no nosso coração; realidades sem fantasia. Somos nocivos, causamos e transmitimos alegria e tristeza, o mal e o bem. Às vezes, instintivamente, causamos mal a quem queremos bem. Poderíamos ter o instinto de rato que, mesmo indefeso entregue aos instintos sádicos de um gato. Até mesmo uma cobra que vive rastejando, odiada por todos e causando destruição, e por isso destruída. A traição é o pior mal da natureza.
Amigos de verdade são raros.

28 abril 2010

ODE AO AMOR

Foi um tempo lindo
Que ainda não passou,
Foram momentos que jamais passarão...
Ainda bem que conseguimos
Viver um após o outro.
Foi sempre assim...

Penetrando no seu mundo,
Lentamente, gradualmente
E progressivamente.
Sem pedir licença,
Apenas acomodando meu universo junto ao seu.
Quem viveu este momento entenderá...

São momentos mágicos
Onde aprendemos a perdoar
A aceitar as imperfeições
As nossas limitações
Fechar os olhos e imaginar!

Quem não viveu ainda,
Deixe o amor fluir em sua vida
Aprenda a amar,
A descobrir o quanto você é importante
Para alguém.
O amor agradece por mais esta manifestação!

Su Angelote

27 abril 2010

Saudade-2



Saudade! Tento esquecê-la, mas ela não me esquece; o seu prazer é magoar os meus sentimentos e ferir meu coração...
Ainda vivas estão as recordações dos bons tempos de criança, quando a inocência prevalecia sobre todas as coisas.
Ai que saudade da minha infância, dos bancos da escola e das meigas professoras que não economizavam sorrisos para a meninada arteira.
Ah! Mas quando os moleques arteiros ultrapassavam a linha do tolerável, o puxão de orelhas nos encapetados era certo.
Por onde andarão minhas professoras, Dona Meirinha e a Dona Mariimha...
Onde estarão os meus coleguinhas com suas artes e suas alegrias...
Onde estarão os tambores com seus rufares incessantes anunciando a hora do recreio; o momento da garotada brincar, gritar, assobiar, para extravasar e extrapolar suas energias acumuladas.
Ai quanta saudade...

Vaidosa saudade

Vaidosa saudade
Luiz Pádua

Quando lá estou quero vir
Quando aqui estou quero ir
O vai e vem da saudade
É o lamento de uma vaidade

Que às vezes machuca
O coração pede
A mente padece
A razão dita ordem
O bom senso resmunga
O ego lamenta
Passa o tempo
Surgem divergências
Cessam confidências
O amor oprime o coração

A Justiça tem olhos vendados

A Justiça tem olhos vendados

A Justiça tem olhos vendados


Luiz Pádua



A história às vezes nos passa a impressão que deveríamos ver os fora da lei mofando nos presídios mais imundos que se tem notícia. Outras vezes a mesma história mexe com os nossos sentimentos, talvez levando-nos a mudar de idéia por que:

“Nem todos os homens são aquilo que se apresenta ser, e nem todos são aquilo que não se apresentam ser”.

Já assistimos muitos inocentes serem eletrocutados na cadeira elétrica, ou mofarem na prisão, como também já assistimos inúmeros assassinos principalmente “seriais Killer” saírem ilesos sem pagarem pelos seus crimes.

Parafraseando “Chessman”, assim age a Justiça: Ela é a espada da lei para atacar o réu, mas coloca nas mãos do réu um escudo para se defender, não obstante, se sua defesa for falha e não das melhores, fatalmente ele será atingido pela espada da lei.
Se somos assistidos por bons advogados dificilmente seremos alcançados pelas garras da lei mesmo sendo culpados, no entanto, se não tivermos condições de ter os melhores, fatalmente cairemos em suas unhas, mesmo sendo inocentes. Tais erros jurídicos não raros acontecem em nosso meio. Então, se não tiver um bom advogado, esqueça de procurá-la.

Por esse motivo, são poucos aqueles que acreditam na mulher de olhos vendados, porque se acaso precisarmos dela, jamais vamos encontrá-la. Ela dorme, dorme está sempre dormindo ou fingindo que está dormindo; gente pequena e humilde não tem vez com ela. Mas ao chegar alguém de grandes poderes financeiros, ou político, ela acorda, acorda sedenta de justiça, ou... injustiça.

26 abril 2010

INSANIDADE

E na solidão de minha alma, me transporto para um mundo imaginário,
onde a liberdade transborda, infinita minha alma liberta-se e caminha
com luz própria.
Meu dia nostálgico deslumbra meus 15 anos, onde a verdade era
sublime e o arfar do coração era sempre inédito. Vida imperativa que
impõe-me martírios insensatos, noites claras, dias enferrujados.

Cobranças de uma lealdade nítida e quem sabe vitrificada em amor
contido, temido e desalmado.
Partir? É proibido desistir. Desistir de tudo? Onde está o tudo se não vejo
nada? Ausência de liberdade, ausência de tranquilidade.
Melhor morrer que sobreviver nesse mar de rosas destiladas em rancor
e pavor de saber a verdade.

Que verdade? A verdade de saber que haverá partida? Ou que vivi um amor
em forma de despedida?
Quero a insanidade de nunca morrer sabendo que nunca fui amada. Amor,
amor? Amor destruído por um ciúme corroído de desprezos e penúrias
mal intencionadas.

Espírito medonho, que teima em salvar o que naufragou.
Quero partir, me deixa ir. Deixa-me quebrar a cara e ser feliz.

Su Angelote

Diferenças

p/ Maristela

Pode trazer a ilusão
Pode viver na harmonia
Pode existir para a discordia
Pode amplificar a dor
Pode ser significante
Pode ver o invisivel
E pode não ser nada no amor

25 abril 2010

Saudade-1

Saudade-1
Luiz de Carvalho Pádua

Saudade é abstrata, não podemos ver nem tocar. Mas pode ser um profundo
sentimento que alimenta a dor de uma paixão.
No entanto, ela tem suas dimensões e pode às vezes, até assustar
É a falta da pessoa amada, ou mesmo de quem já está em outra dimensão.
Pode ser a ausência de um amor distante, ou uma dor suave da paixão.
Saudade que não sai da mente,
provoca mágoa e machuca a gente.
Doe, doe muito, as recordações de um passado distante; os pensamentos criam azas, voam para bem longe a procura do nada para retornar com a solidão...

24 abril 2010

Legislação falida e Justiça incompetente

Legislação Falida e Justiça incompetente
P/Luiz Pádua

A justiça cumpre o seu papel? Não ela não cumpre. Na realidade é um triste malogro. O homem tem consagrado o homem, em seu próprio nome: não de seus deuses ou de seu Deus. Desde que ele passou a viver em sociedade e estabeleceu um padrão de conduta sob autoridade civil; contudo, depois de mais de cinco mil anos de extermínio de seres “diabólicos” (profanos religiosos), de exercer uma teórica sobre os tentados, por meio de uma ameaça de punição capital supostamente estabelecida pelo exemplo dos hebreus, a criminalidade ainda persiste, e como... Assustadoramente, o indício de criminalidade ascende e ascende como o pé de feijão maravilhoso. Assassínio, roubo, estupro e mais recente, os hediondos crimes de pedofilia, que constituem novidade nos dias de hoje e que já se tornaram comuns.
A resposta, na opinião da justiça é óbvia, pelo fato da sociedade não poder erradicar o mal erradicando o homem e pelo fato da justiça e a prisão com trabalhos forçados não terem grandes afinidades: já que fora banida da nossa Constituição Federal a pena de morte. Depois do réu encarcerado não termina ai o problema da sociedade, pelo fato das penas brandas impostas pela nossa lei com o benemérito da justiça. Cumpre notar que mesmo as penas sendo brandas, agregam-se a elas a famigerada “progressão” de pena, quando o réu que praticou crimes hediondos, merecendo por isso pelo menos uma prisão perpetua, deixa a prisão com pouco mais de dois anos de pena cumprida.
Nesse sentido, o criminoso cruel volta a cometer seus crimes com mais perfeição que antes, haja vista que na prisão ele tem tempo suficiente para elaborar seus crimes diabólicos em maior escala e exterminando suas inocentes vítimas. A menos que você presuma fazer da intimidade divina e se convencer que Ele se repudiará quando os nossos legisladores escreverem as leis em seu bendito nome.
Tal comportamento pode ser considerado um tanto excêntrico, no mínimo partindo de quem, de acordo com os afeiçoados à tradição manobra os instrumentos da lei a serviço da sociedade e deles próprios.
Infelizmente, o nosso país vive de política e da política e a nossa esperança de uma modificação drástica nas nossas leis, ainda está muito longe de acontecer.
Que cada um de nós se defenda como puder porque da Justiça e das leis em vigor, nada podemos esperar.

23 abril 2010

Morrer por amor, ou pelo amor?

Morrer por amor, ou pelo amor.

p/ Luiz Pádua

O amor é a ação atrativa entre duas pessoas; é subjuntivo e é nosso; nascemos com ele e morremos com ele. Não obstante, consideramos que o amor entre duas pessoas é momentâneo e não eterno, como se costuma crer. Entretanto, isso quer dizer que na hipótese de uma provável separação do casal, o amor apenas termina entre os dois, pois o amor continua vivo escondido na alma e no coração de cada ser humano e jamais morrerá; entendemos que aí ele é eterno.

Embora o assunto não seja ignorado, o ser humano tem o amor como a fonte da vida, porque o amor é uma grande afeição, ou uma afinidade forte por outrem, que nos proporciona amar sempre por toda a existência. Ao término de um relacionamento, o amor não se expira apenas cessa de fluir por quem ele amava, porém permanecerá vivo em nossos corações e jamais morrerá, até despertar-se para outro amor.

Sem dúvida alguma depois de uma separação, certamente novos relacionamentos surgirão, mesmo que eles sejam momentâneos, mas a verdade é que as chamas do amor sempre reacenderão para outro alguém. mesmo que ilusoriamente.

Incontestavelmente, o ser humano estará sempre amando porque o amor é a força que nos impulsiona para a vida. Sem essa dádiva da natureza, o mundo se esvazia, os nossos corações padecem-se, a vida cessa sua continuidade e o sentido das coisas perde-se no vazio.

Por tudo isso, diriamos que vivemos em função do amor. Sem ter alguém para amar fatalmente sucumbiremos por falta de algo que possa preencher o vazio dos nossos corações e de nossa alma.

Enquanto o amor estiver pulsando em nossos corações, estaremos amando, mesmo que lá na frente, por motivos circunstanciais, tenhamos que trocar a pessoa amada.

A verdade é que estaremos sempre amando, porque o amor é vida, caso não tenhamos alguém para amar, fatalmente estaremos morrendo... Aos poucos.

Meu ego fracionado

MEU EGO FRACIONADO

Luiz Pádua

Uma parte de mim é AMOR,
Outra é MALÍCIA.
Uma parte é o MUNDO DE TODOS,
Outra é um MUNDO SÓ MEU.
Uma parte é CULTURA,
Outra é IGNORÂNCIA.
Uma parte é POÉTICA
Outra é ESTUPIDEZ.
Uma parte é RIQUEZA DE ESPÍRITO,
Outra é POBREZA.
Uma parte é o BEM, CARINHO, BONDADE.
Outra é RADICALISMO, MALDADE.
Uma parte é SENSATEZ,
Outra é INSENSATEZ, INTOLERÂNCIA.
Uma parte é VIRTUALIDADE,
Outra é VIRTUOSIDADE.
Uma parte é um MUNDO DE IDÉIAS,
Outra só MEDIOCRIDADE.
Uma parte fala o CORAÇÃO,
Outra fala a RAZÃO.
Uma parte é EXEMPLO,
Outra é TRABALHO, PERSEVERANÇA.
Meu TODO é INSOLENTE, INSUBORDINÁVEL, INSUBMISSO,
MAS SOBRETUDO, BRANDO E COMPANHEIRO.

Até breve amor

Até breve amor.
Luiz Pádua

Era noite. Nós, você e eu tínhamos o mundo inteiro.
Um mundo encantado cheio de sombras,
Iluminado apenas pelo luar.
Você em meus braços, entre apaixonados beijos
Seus lábios cheios colavam-se ardentemente aos meus.
Sentia-me vivo e forte porque
Estávamos amando contentes e felizes.
Deixamos que o sonho nos levasse num encantamento sem fim.
Parecia que nós dois, a noite, as estrelas e a Lua
Formávamos um único ser estreitamente unidos.
Até que as estrelas foram empalidecendo no céu,
As sombras iam-se desaparecendo.
Nenhum de nós tinha coragem para se despedir.
Tomei a iniciativa e murmurei um adeus pesaroso.
Com os olhos lacrimejantes você beijou-me os lábios,
Murmurando quase num cochicho:
Até breve, amor.

A voz emudece

A VOZ EMUDECE
Luiz Pádua

Quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão.
Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido
a procura do nada.

Convicção doentia

Convicção doentia
Luiz Pádua

A convicção sobre determinada religião, facção política, ou determinado assunto defendido pelo fanático, destrói a mente, causando a cegueira e deturpação dos fatos, vive em outro mundo mergulhado no abismo da ignorância; é um cego que nada mais enxerga além de suas próprias convicções. É um doente, cuja cura chega a ser quase impossível.

Farrapo Humano

Farrapo Humano
Luiz Pádua

Vivo esmagado entre paredes de ingratidões,
Ao ver prevalecer injustiças sobre virtudes inamovíveis,
De sofrer massacres impiedosos no quadrilátero
No meu mundo vazio,
Sinto-me como um farrapo humano, com a alma a vagar
Nas trevas da solidão, com preguiça de viver e respirar.

Farrapo Humano

Amor frustrado

Amor frustrado
Luiz Pádua

Ah, Como já te amei! Lembra disso?
amei muito e me sentia feliz
Eu estava sempre a construir
frases de amor para lhe agradar
Mas você não parecia nem gostar
Mas essa fase já acabou
Senti que seu amor era fantasia, muito difícil
Na verdade você nunca me amou
Era pura ilusão
Mas o tempo foi passando, passando...
Chegou até doer o coração
Hoje este amor se encontra frustrado
Encolhido no seu cantinho a lamentar
Culpa sua, minha querida
Deixaste-o padecer e murchar
Mas não pense que ele está morto
O amor nunca morre,
está mais vivo que nunca
É apenas a fase de desamor
Escondido num cantinho do coração
Ele já não chora mais por você, então
Agora ele precisa de alguém para compartilhar
Do seu amor que é verdadeiro e sincero
Sem ouvir malcriação e ser feliz
Que o trate com zelo, carinho
que o ame também como sempre quis
amar e ser amado, não é pedir muito
Ah! Quando esse amor surgir no seu caminho
Ele vai vibrar de emoção e jamais
Vai amar como nunca amou na vida
até sacudir seu coração.

Reflexões

Reflexões:
Luiz Pádua


Morrer de amor?

Se amar é viver, porque eu vou morrer de tanto amar?

Amar é preciso

Os homens são ávidos e vivos. São idealistas e românticos, mas emocionalmente famintos. Precisam-se sentir queridos, precisam do amor.


Amor fertilizado

A cobiça, o ódio e a inveja devem ser banidos da mente,
Enquanto o amor é inefável e deve ser fertilizado com
Carinho e abnegação porque: sem amor não há vida.

Amor também passa

O tempo passa. Surgem as divergências, cessam confidências
De amor; via de regra, o amor também passa

22 abril 2010

Amar não é obrigação

Amar não é obrigação
Luiz Pádua

"Como ninguém pode ser obrigado amar alguém
Ninguém pode obrigar alguém a não amar",

21 abril 2010

A Lingua

A Língua
Luiz Pádua

A língua é a enteada predileta do pensar. Entretanto, ela anda sempre manquejando atrás dos pensamentos, sobre o pano de fundo do ocasional nível cultural de quem a usa. A língua jamais é isenta de valor e sempre se adapta ao espírito da época.
Mesmo a partir da data em que a língua começa a ser transmitida por escrito é bastante relativo à sua clareza, conquanto que, intencionalmente ou não, ela expressa através do pensamento, o vocabulário arquivado na mente. O pensamento vem antes da palavra e, se ele não existir não existirá a palavra.
Por quantas vezes as palavras originalmente empregadas teriam mudado de sentido? Até hoje, embora muitas palavras não estejam presentes no pensamento e, conseqüentemente na língua, muitas são as que ainda permanecem incólumes nos dicionários da Língua Portuguesa sem que sejam usadas no palavreado do dia a dia. Muitas outras palavras perdem ou mudam de sentido entre a harmonia, pensamento e fala, por já fazerem parte de um passado remoto.
Ao folhear um livro escrito com mais de duzentos anos, indubitavelmente, pode-se constatar que o palavreado daquela época difere bastante da linguagem dos nossos dias, visto que a mente daquela época tinha outra versão da palavra.
Ao percorrer por várias regiões onde a comunicação é feita por um mesmo idioma pode-se notar que o pensamento e a língua são diversos de um lugar para outro, traduzido pela expressão de linguagem que acaba por se transformar em dialeto.
Neste contexto, é sabido que até em uma mesma região, porém dividida pelo campo e a cidade, o pensamento com sua aliada a língua, a palavra é expressa distintamente entre os seus moradores.
Assim, a língua traduz o que o pensamento quer. Sem haver o pensamento não pode existir a palavra, haja vista que a língua é dependente da mente. É a língua em harmonia com o pensamento.

A Porta

PORTA
Luiz Pádua

Aonde achar o meu amor, minha felicidade?
Encontro-me só na escuridão infinita de uma noite sem lua,
Vagando por caminhos tortuosos sem nada enxergar.
Há! Encontrei uma porta; mas não é uma porta!
É um caminho espinhoso a maltratar meu corpo vadio
Não desisto; continuo procurando a porta da felicidade
Custe o que custar
Por trás dessa porta abstrata está a mulher dos meus sonhos
A mulher que sempre amei sem jamais encontrá-la
Nesta interminável noite escura da minha vida
Vejo-me perdido sob um céu risonho repleto de estrelas sorrindo
Do meu desespero e nada mais.
Sei que do outro lado da porta ela também me espera
Continuo perambulando pela escuridão tropeçando aqui, ali, acolá
Sem esmorecer
Desistir? Nunca! Hei de encontrar essa porta, mas se não a encontrar,
Farei uma porta do meu jeito, mesmo nesta terrível escuridão
Então abrirei a minha porta, uma porta só minha.
E irei ao encontro da felicidade, ao encontro do meu amor.

Livro os Poderosos

INTRODUÇÃO
Autor: Luiz Pádua
CONFIDÊNCIAS PERIGOSAS

Esta é uma obra escrita através de crônicas polêmicas e complexas, abordando questões verdadeiras e problemáticas do cotidiano. Entretanto, nem todas são polêmicas, algumas delas são pequenas histórias de ficção policial, e outras elaboradas com uma boa pitada de humor. Os temas polêmicos tratam-se na maioria sobre assuntos que nos incomodam no nosso dia a dia que abordam questões com as quais já acostumamos a conviver, sem, contudo conhecê-los. Ás vezes, tais problemas nos rodeiam habitualmente, mas chegam-se a passar desapercebidos entre nós.Tal conjunto de fatores é a base principal do livro, na qual diriamos: “Precisamos desde já desarraigar a máscara dos mais astutos”.Conhecido provérbio fala de um cego que, “tendo esbarrado de frente a um muro, disse haver alcançado o fim do mundo”. O penetrante tema deste livro foi extraído desse provérbio. Mesmo uma sociedade dotada de excelente visão tem, às vezes, perversa e trágica tendência para seguir o exemplo do cego. Às vezes é preciso mergulhar num mundo desconhecido para conhecer nosso próprio mundo.Talvez os especialistas do gênero não levarão a sério este livro, ou o colocarão na lista negra das obras muitas das quais não deveriam nem ser mencionadas.
As críticas são diversas, tanto nas enganações religiosas, como dos médicos, políticos e Instituições filantrópicas. Só que as enganações não param por aí, tem muito mais.

"OS PODEROSOS'

Os poderosos
Luiz Padua (Do livro –“OS PODEROSOS”

Há pouco tempo tive a oportunidade de publicar um livro, no qual abordo o poderio de certas pessoas que se julgam um Deus, devido às práticas de arbitrariedades desses indivíduos, no tratamento das pessoas, as quais obrigatoriamente devem serem atendidas em seus guichês ou escrivaninhas. Eles são versáteis e conhece a existência da impunidade de seus atos covardes e indecentes, sem a observância dos bons costumes.
Cada vez mais me convenço que, ninguém está livre desses “deuses” inescrupulosos, que vê na figura do mais fraco, uma facécia para satisfazer suas vaidades pessoais servindo-se da sua condição de mando ou de chefe.
Com raras exceções diríamos que todos aqueles que estão por trás de um guichê de uma repartição pública, ou mesmo uma mesa de trabalho de alguma empresa, sentem-se, ou se julgam na qualidade de um “deus” investido de todos os poderes, e se servem dessa condição para o menosprezo, arrogância e falta de sensatez a quem o procura. Lógico! Eles se consideram um “deus” todo poderoso; são eles quem dão as cartas, ou quem decide o que fazer. Aí não temos outro jeito a não ser dizer: “sim senhor”. Então, eles se sentem o dono do mundo, dão ordens e fazem questão que sejam cumpridas, esquecendo-se que eles, às vezes, são simples funcionários do governo, ou de uma empresa privada.
Não faz muito tempo houve entre eu e uma funcionária dos Correios, uma discussão desnecessária e estúpida iniciada pela funcionária, a respeito do certo, ou errado dos meus direitos sobre uma encomenda. O tratamento dessa funcionária à minha pessoa não foi nada parecido com a recíproca obrigatória à educação com que sempre me dirijo às pessoas, sem contar a obrigatoriedade de um tratamento de dotes físicos e morais aos clientes, independentemente do tratamento recebido. “Tratem-me com educação que a recíproca será verdadeira”. “Tratem-me mal, ou com patadas, e eu retribuirei com outras muito mais duras”. Foi quando fui obrigado a discutir com a “dita cuja”:
“Por que não pede as contas se você atende o público com cara carrancuda como se estivesse fazendo um favor e ainda com toda a má vontade do mundo”? “Com esse tratamento é certo que você não deve estar satisfeita com o seu trabalho; então, eu sugiro que deve pedir para sair; no entanto submeteu-se a um concurso para atendimento ao público torcendo para ser aprovada, não é verdade”? Não obstante, da forma como é feito o seu atendimento, acho melhor pedir as contas do que usar da falta de educação na presteza no atendimento aos clientes”. “Onde é a chefia? Pretendo fazer uma séria reclamação contra sua pessoa”. Dei uma olhada ao redor e vi que algumas outras “deusas” suas colegas, se aproximaram carrancudas olhando-me, parecendo até que iriam me devorar. Elas responderam que não havia nenhum, ou nenhuma chefe. Nisso apareceu à minha frente, um “guarda roupa dos grandes”, de cor negra olhando para mim. Evidentemente que a partir desse momento senti a inutilidade de minhas reclamações, sem haver a quem reclamar. Tive que sair dali sem que os meus problemas fossem solucionados e os meus direitos atendidos.
Mas antes, falei com as “deusas” que, presteza no atendimento é uma obrigação que deve ser observada por quem prestou o concurso para a área adequada, a qual de antemão, já sabia qual seria o seu serviço. Neste caso, ela precisa ganhar o seu salário, mais que o ganhe com dignidade, presteza e polidez no atendimento ao público,
São figuras como essas que foram denominadas “deuses”, no livro que leva o nome “Sob o Domínio dos Deuses” pelo autor, face às suas arrogâncias, comportamentos e, como se agigantam frente a quem está em condição de inferioridade do momento em curso, mas na verdade são todos iguais perante a lei.
Nessa condição, chegam a brincar de gato e rato vilipendiando psicologicamente a quem os procuram, sem nenhuma consideração à condição do requerente que está à sua frente.
O mundo físico desses “deuses” é o mesmo daqueles que são subjugados por eles e que, às vezes até a troco de nada, apenas pelo simples prazer de vilipendiar a quem não está em condição de operar em sua própria defesa.
Tudo isso, nos dá a oportunidade de refletir sobre a vivência do dia a dia e que às vezes, relutantemente, somos conduzidos ao reconhecimento da realidade enfrentada num mundo selvagem, onde o forte subjuga o fraco.

O Sociopata

O “Sociopata”
(Luiz de Carvalho Pádua)

“Sociopata” é a personalidade psicopática criminosa do indivíduo na sociedade.
O nome ou a idade pelo qual ele é conhecido, não tem grande importância, o que ele faz não importa. O certo e o errado para ele não têm nenhuma significação moral. Sua especialidade é rebelar-se violentamente não só contra a disciplina, mas também contra o Sistema ou escarnecer a sociedade.
Para ele não existe lei, não existe família. Sua vontade demoníaca é Juiz e Carrasco ao mesmo tempo, aplicando bestialmente, a sentença sobre sua vítima destinando-a a um final trágico e cruel.
A crueldade desses individuos só termina, quando a justiça habilmente se livra da faixa que lhe tapam os olhos acorrentando-o em local adequado distante da sociedade, ou então quando ele próprio vai parar nas profundezas do inferno que ele mesmo construiu. De velhice certamente, ele não morrerá.

A Sociedade e o Jovem

A sociedade e o Jovem
Luiz Pádua

Na realidade, a sociedade em que vivemos têm falhado na tentativa de encaminhar o jovem pelos caminhos da fé, do trabalho e da obrigação moral familiar, como também em relação a essa mesma sociedade. Um malogro total! Desde que o homem passou a conviver em sociedade, estabeleceu-se um padrão de conduta, sob uma autoridade civil autoritária e falha.

Contudo, essa sociedade não vem cumprindo o seu papel, vivendo mais preocupada em construir fortunas e poder, do que propriamente na função de conduzir, ou guiar o jovem pelos melhores caminhos éticos para que ele não penetre na trilha do crime. Na verdade, ela peca pela sua indiferença para com o jovem e com o homem comum, pelo fato de não poder erradicar o mal, em virtude de insuficiente compreensão e da futilidade de tudo quanto é estreito, negativo e errado.

Escarnecer o jovem não é o caminho; a sociedade tem que entender que a subjugação do homem, só pode piorar a situação. Em geral invariavelmente, a sociedade está sempre vilipendiando o homem sem, contudo oferecer a ele oportunidade de uma sobrevivência honesta, útil e decente, ajudando-o encontrar o seu caminho.

A Mentira

A mentira


A mentira, ou a calunia é um ataque covarde que acontece pelas costas. Via de regra, tais atos infames são desmentidos pela voz da razão, ou sejam: pelos próprios olhos do mentiroso.

Quando o Coração Lamenta

Quando o coração lamenta
Luiz Pádua

Quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão. Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido a procura do nada.
Assim é o amor: para haver amor há que haver a perfeita sintonia entre dois Seres. O amor flui do coração esperando ser compartilhado por outro, caso ele seja frustrado por falta de sintonia, ele se perde na escuridão do espaço cósmico sem encontrar o eco de sua voz.
Quando a voz emudece, os olhos choram e o coração lamenta, a alma passa a vagar tumultuosamente, nas sombras da solidão.

A Seiva de Sua Boca

A seiva de sua boca
Luiz Pádua

Quero sorver com loucura e amor o a meiguice dos teus lábios, sentir Nossos corpos fortemente abraçados, arrebatar de tua boca a seiva do Prazer que nos levará ao paraíso e não mais querer voltar.
Jamais esquecer que a vida é a fusão do real com o irreal: é um choque de Tensões internas e externas.
A minha vida depende da sua vida que é a vida de minha vida. zelar pela Sua vida estarei zelando pela minha própria vida, pois somos dois em uma Só vida.

Ontem lembrei de ti; achei num cantinho especial onde tivemos uma linda noite de amor, o lençinho que tiraste de sua bolsa para enxugar
O hormônio expelido pelos nossos corpos suados, ainda com os cheirinhos de nossos sexos,.

Mas hoje não é igual a ontem; assim como o amanhã também não será igual hoje. Contudo, você está presente junto a mim todos os instantes.
Quando não estou ao seu lado, aumenta o vazio de minha alma. Com você Tudo é diferente e as emoções aumentam e as saudades chegam a Transbordar.
O meu amor por você é só carinho e não é egoísta; é imensurável, está sempre em minha mente e reside no meu coração.
O meu amor por é infinito; amo suas emoções suas poesias.
Amo suas lágrimas e suas alegrias;
Amo a clareza de seus sentimentos
Amo-a todo o momento, porque você é a sensibilidade abstrata presente no meu coração que flui e em tudo o que é mais íntimo em mim.
É a introspecção da alma clamando pela pessoa amada.

A Juventude e a violência

A juventude e a violência
Luiz Pádua

As duas tendências da juventude moderna: pôr para fora suas energias e constituir-se em bandos. Há apenas uma aberração mental que coexistem com esses dois sintomas essencialmente anti-social, e comportamento inclinado à violência, o qual pode e deve ser estudado.

A Linha do Vento

A linha do vento
Luiz Pádua

Os rumos de cada um são tomados em atendimento à sua vontade originados por uma série de fatos e ocorrências, desviando-se por vezes do seu traçado original. Há que haver portanto, cautela para não se desviar da linha do vento e sofrer inevitáveis conseqüências.

Viramos e reviramos quase que diariamente as páginas da Internet às vezes até sem haver motivo para tanto. No entanto, lembre-se que,
Entre todas as páginas da vida, existe uma toda especial, é a página do nosso amor. Essa é a única que devemos guardar num cantinho do coração.

O Apoio do Inferno

O Apoio do inferno

A história cíclica do homem é particularmente violenta. Ele lança mão de engenhosos processos, para colocar-se na posição de réu para depois debater seus direitos à sobrevivência. Ele constrói e destrói, reclama o apoio Divino, insistindo que suas batalhas são em nome de Deus. Posteriormente, despreza o apoio Divino e busca o apoio do inferno.
É assim que a humanidade dividida em blocos ideológicos julga-se a si própria e o fará indefinidamente.

20 abril 2010

Amor é tudo


Eu amo a minha amiga e colega Su Angelote, a qual tem tido um trabalho infernal comigo na ajuda do meu blog.

Sonhos de uma Noite de Amor

Por Luiz Pádua

Eram teus... Os lábios que me beijaram na noite
Deixando minha alma imbuída de um sabor de saudade...
Eram teus sim... O perfume que inebriou fantasias...
Eram tuas... as mãos que acarinhavam meus sonhos

Voamos nos braços da felicidade
Conhecemos o universo na simplicidade
Da mais profunda efetividade
A buscar-te no precipício entre as frestas do teu silêncio

Na aurora de pensamentos que
Atormentam reticências
E deságuam sonhos, adormecidos e emudecidos
Então... Eras tu... Somente tu