PORTA
Luiz Pádua
Aonde achar o meu amor, minha felicidade?
Encontro-me só na escuridão infinita de uma noite sem lua,
Vagando por caminhos tortuosos sem nada enxergar.
Há! Encontrei uma porta; mas não é uma porta!
É um caminho espinhoso a maltratar meu corpo vadio
Não desisto; continuo procurando a porta da felicidade
Custe o que custar
Por trás dessa porta abstrata está a mulher dos meus sonhos
A mulher que sempre amei sem jamais encontrá-la
Nesta interminável noite escura da minha vida
Vejo-me perdido sob um céu risonho repleto de estrelas sorrindo
Do meu desespero e nada mais.
Sei que do outro lado da porta ela também me espera
Continuo perambulando pela escuridão tropeçando aqui, ali, acolá
Sem esmorecer
Desistir? Nunca! Hei de encontrar essa porta, mas se não a encontrar,
Farei uma porta do meu jeito, mesmo nesta terrível escuridão
Então abrirei a minha porta, uma porta só minha.
E irei ao encontro da felicidade, ao encontro do meu amor.
21 abril 2010
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