E na solidão de minha alma, me transporto para um mundo imaginário,
onde a liberdade transborda, infinita minha alma liberta-se e caminha
com luz própria.
Meu dia nostálgico deslumbra meus 15 anos, onde a verdade era
sublime e o arfar do coração era sempre inédito. Vida imperativa que
impõe-me martírios insensatos, noites claras, dias enferrujados.
Cobranças de uma lealdade nítida e quem sabe vitrificada em amor
contido, temido e desalmado.
Partir? É proibido desistir. Desistir de tudo? Onde está o tudo se não vejo
nada? Ausência de liberdade, ausência de tranquilidade.
Melhor morrer que sobreviver nesse mar de rosas destiladas em rancor
e pavor de saber a verdade.
Que verdade? A verdade de saber que haverá partida? Ou que vivi um amor
em forma de despedida?
Quero a insanidade de nunca morrer sabendo que nunca fui amada. Amor,
amor? Amor destruído por um ciúme corroído de desprezos e penúrias
mal intencionadas.
Espírito medonho, que teima em salvar o que naufragou.
Quero partir, me deixa ir. Deixa-me quebrar a cara e ser feliz.
Su Angelote
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