27 novembro 2010
Doce Ilusão
23 novembro 2010
15 novembro 2010
SOU EU...
12 novembro 2010
Poesias em conta gotas - final
Luiz Pádua
11 novembro 2010
Poesias em conta gotas- IV
10 novembro 2010
Poesias em conta gotas - III
09 novembro 2010
Poesias em conta gotas - II
08 novembro 2010
Poesias em conta gotas - I
02 novembro 2010
Paro para meditar
17 outubro 2010
Se tu não existisses
04 outubro 2010
"O Sociopata”
Luiz Pádua
02 outubro 2010
O Jovem e a Sociedade
frases de Luiz Pádua
Um novo mundo
Até que um dia...
O fantasma da morte sempre nos assombra, mas embora sabendo que a sua existência seja um fato incontestável, fazemos de conta que não nos alcança. Até que um dia...
Razão oculta
A razão é oculta e subjetiva e, quando o homem tenta colocá-la á prova, ela simplesmente se exala.
Droga é uma droga
LEMBRE-SE! O mundo das drogas é uma ida sem volta. Ao adentrar-se no mundo da droga, não retornarás mais ao mundo dos vivos.
Felicidade real
A Felicidade real tem sua forma de ser e, para não perdê-la cada um deve procurar o jeito mais conveniente de encontrá-la.
Horizonte perdido
Estou indo ao encontro do meu horizonte
Pergunto-me silenciosamente:
Terei forças para chegar até ele
Quando o alcançarei
Tão perto e quão distante está
Subo e desço estradas íngremes esburacadas
Resgato as forças e continuo caminhando
Tropeçando na solidão desta estrada
Intimamente sinto-o na essência do âmago
Pura ilusão ele está arredado
Como alcançar o meu horizonte?
Escuto ao longe o canto da passarada
Um novo alento me desperta para a caminhada
Transpondo rios e florestas verdejantes
Sempre caminhando em sua direção
Às vezes ele desaparece dos meus olhos
Para logo reaparecer garboso e sorridente
Continuo enxergando-o cada vez mais distante
Desço, subo, quebro à direita, à esquerda
Desço ladeiras, subo morros e atravesso brejos e rios
Não o alcanço, mas não desisto
Hei de chegar até o meu horizonte vazio
Estrelas cadentes cruzam o céu
Nas noites claras de luar
Talvez indicando o caminho para ele encontrar
Agradeço e continuo caminhando em sua direção
Vez ou outra um murmúrio de lamento ecoa no coração
Vejo-o bem à minha frente
Mas quão difícil é caminhar na escuridão
Sinto o passado misturar-se com o presente
Com o futuro ausente
E Paro para descansar na estrada da solidão
Luiz Pádua
16 setembro 2010
O apoio do inferno
15 setembro 2010
O Mundo misterioso do poeta
11 setembro 2010
SER
10 setembro 2010
Vida Sem Amar
Quero sonhar
Sonhar com os mil sons que só nós dois ouvimos,
Enquanto minha boca descansa para o próximo beijo.
Quero acordar entrelaçado no seu corpo nu
Grudado nos nossos hormônios expelidos
Durante o clímax do nosso amor
Fazer uma linda viagem ao Paraíso
Luiz Pádua
01 setembro 2010
Amor ou ilusão
Agora eu sei
A minha dúvida era cruel.
À minha frente havia duas portas:
Uma levava-me para o fundo do poço
A outra para um futuro incerto
Não sei qual delas abrir-se-á para mim.
Mas agora sei o que quero:
Agora quero um futuro
Mesmo que ele não seja o melhor
Quero viver.
Luiz Pádua
07 agosto 2010
É Ela
Mas eu existia e te procurava
Sem saber onde te encontrar
Mas sempre esperei que você viria
Mesmo sem nunca ter te visto
Um dia sem saber quem eras
Numa foto te encontrei
Vi e me deslumbrei
É ela! Exclamei
Sem nenhuma restrição
Você era a mulher que sonhei
Mesmo sem poder te tocar
Sempre te amei
Despertou-me um desejo de esperar
Mas um desejo impossível de concretizar
Eras um fruto proibido
Eu só podia sonhar.
Luiz Pádua
24 julho 2010
Mudanças
Maristela
21 julho 2010
SOLITÁRIOS AMANTES
12 julho 2010
BUSCA
A For do Coração
11 julho 2010
Lembrarás de mim
Tua mente
Quando chegar o momento de acontecer
Teu coração vai gemer
Tuas lágrimas teu rosto lavarão
Tua alma vai estremecer-te
O mundo desabará até o chão
Tu terás saudade de tudo que para trás deixou
Aí teus arrependimentos por certo surgirão
O quanto poderia lutar pelo viver e não lutou
Desprezastes sim, quem mais te quis
Fazer-te feliz
Luiz Pádua
10 julho 2010
QUIMERAS
06 julho 2010
A Língua
Mesmo a partir da data em que a língua começa a ser transmitida por escrito é bastante relativo à sua clareza, conquanto que, intencionalmente ou não, ela expressa através do pensamento, o vocabulário arquivado na mente. O pensamento vem antes da palavra e, se ele não existir não existirá a palavra.
Por quantas vezes as palavras originalmente empregadas teriam mudado de sentido? Até hoje, embora muitas palavras não estejam presentes no pensamento, e, conseqüentemente na língua, muitas são as que ainda permanecem incólumes nos dicionários da Língua Portuguesa sem que sejam usadas no palavreado do dia a dia. Muitas outras palavras perdem-se ou mudam de sentido entre a harmonia, pensamento e fala, por já fazerem parte de um passado remoto.
Ao folhear um livro escrito há mais de duzentos anos, indubitavelmente, pode-se constatar que o palavreado daquela época difere bastante da linguagem dos nossos dias.
Ao percorrer por várias regiões onde a comunicação é notadamente feita por um mesmo idioma nota-se claramente que o pensamento e a língua são diversificados entre um lugar e outro, cuja expressão da linguagem acaba por se transformar em dialeto.
Neste contexto, é sabido que até em uma mesma região, porém dividida pelo campo e a cidade, o pensamento com sua aliada a língua, a palavra é expressa diferentemente entre os seus moradores.
Assim, a língua traduz o que o pensamento quer. Sem haver o pensamento não pode existir a palavra, haja vista que a língua é dependente da mente. É a língua em harmonia com o pensamento.
Luiz Pádua
25 junho 2010
Amor sem fim
- Dizem que todo amor tem fim
- Mas não gostaria de deixar que você
- Jamais se afaste de mim
- Porque do amor somos apenas reflexo
- Somos o anverso e reverso
- Na solidão de nossas almas
- Sei que é sábia, muito mais que eu
- Talvez por pura sintonia
- Da certeza de que fostes minha um dia
- sou o reflexo de sua sombra
- Você a sombra do meu amor
- Que perambula por onde estiver
- Ah! Do amor já não entendo mais nada
- Vago na solidão a procura de quem me quer
- Amar de verdade e ser minha amada.
06 junho 2010
Esta noite sonhei com você
Sonhei com teus beijos,embora nunca os tenha sentido,
Sonhei com teu cheiro, teu toque.
Tudo estava tão pertinho de mim...
Hoje, basta-me lembrar o sonho de ontem,
Da minha certeza que
Aos poucos me conquistaste
E eu aceitei.
Quem sabe que de repente a vida pode ter
Outro sentido e mudar o rumo.
Terei um novo motivo para ser feliz;
Um outro motivo para depositar confiança
Quem sabe um dia eu acorde
E meu sonho seja real
Enquanto isso não acontece
Eu fico aqui a sonhar
Com um mundo menos ilusório
Numa verdade menos mascarada
Uma saída pra todos os desgostos.
Enfim!
Quem sabe um dia eu consiga sonhar a minha
Realidade,
Mas esta noite eu sonhei com você
Foste especial em alguns instantes,
Numa noite apenas
Eu ganhei teus beijos
teus abraços
Senti teu cheiro
Acariciei tua pele.
Quero que um dia seja real
Só com você
Realizarei os sonhos mais lindos de minha vida
É tudo o que meu coração deseja.
Esta noite eu sonhei com você...
Salete josefi.
03 junho 2010
AMOR VIVIDO
Desencontros
Loucura; são os desencontros
Contato; é sentir o calor dos corpos
Definição; é para sentir o significado do verbo amar
Existência; vem do verbo existir
Um verbo confuso, que traz a essência dos desejos.
Desencontro; é o que acontece a quem não ama,
Ou a inibição de amar e não ser amado.
Luiz Pádua
02 junho 2010
Coração em pedaços
Partido em pedaços um coração ferido,
Não é capaz de suportar a dor da perda,
Embora cada pedaço seja a forma do recomeço
De uma esperança.
Pedaços de um coração mutilado,
Não são capazes de suportar a ausência,
É preciso curar a ferida,
Estancar a magoa, aquecer os sonhos.
É preciso usar a delicadeza de um olhar,
O cuidado de um abraço,
O gosto de um beijo,
A troca de carinho.
Um coração partido
Pode se recompor mas apenas
Se tocado com muito cuidado
Envolvido com muita esperança
E cercado de confiança;
Precisa sentir segurança.
É possível sim; resgatar um coração em pedaços
Sim! É possível tentar e ser real...
Salete josefi
Farrapo humano
Ao ver prevalecer injustiças sobre virtudes inamovíveis,
De sofrer massacres impiedosos no quadrilátero
Do seu mundo vazio,
Sente-se como um farrapo humano, com a alma a vagar
Nas trevas da solidão, com preguiça de viver e respirar.
Luiz Pádua
Um vulto de mulher
Não era real, era um vulto de mulher
Nas minhas limitações construí meu mundo
Não um mundo qualquer, um mundo
Maior que o Universo, e busquei esperança.
Ela é maior que o amor terrestre
De repente é um amor tão grande
Que ele não precisa mais nem morrer
Engulo o tempo sempre a tempo
Sou réu, sou culpado
O veredito é sempre louco fantástico
Fui herdeiro inacabado
De um mundo inacabado
Aprendi vivendo que mulher sempre é vida
Mas um vulto é sempre um vulto
É irreal e mais poético que a própria vida
Foi esse vulto de mulher que tanto amei
Mas lavei meu coração
Para a solidão resistir a longa caminhada
Rumo ao nada
Cresce a tarde e a sombra cresce
A vida passa com o vulto me amando
Passa a tarde, a noite é uma solidão sombria
Que não resisto e paro para morrer.
Luiz Pádua
01 junho 2010
Aprendiz de amor
Que eu ainda não havia passado,
Mas com o meu coração
Sem futuro e cheio de amor
Enquanto se examina a mulher ideal
Com um segredo, sem segredo
Um chora e outro ri
Numa história dessas de amor
Onde o desejo e a vaidade
Contam a história de
Tantos anos de solidão
Um infeliz aprendiz de coração.
Luiz Pádua
Meritória Ilusão
Eu respondi que era somente para aliviar meus pensamentos sobre complicados temas da vida e ao mesmo tempo esvaziar a mente Se eu não escrevesse morreria louco, porque a caixa mental ficaria tão cheia de vontades de falar o que penso de muitas coisas erradas da vida, podendo mesmo se transbordar; - tantos são os problemas com que nos defrontamos na vivência do dia a dia.
A verdade é que não tenho nenhuma pretensão de ficar famoso. O esforço de se escrever por dias, horas a fio, já é recompensado pela publicação de meus trabalhos. Minha alegria e satisfação com a obra publicada, ficam por conta da expectativa – e da esperança - de que alguém dedicará algum momento de sua vida para ler o que escrevi. Para mim será uma grande honra e uma gloriosa vitória.
Luiz Pádua
O leitor e o escritor - I
O escritor é aquele que coloca no papel suas idéias e visão de mundo; ou simplesmente escreve sobre suas fantasias e sentimentos. Mas o bom escritor, antes de escrever, tem que ser um bom leitor...
Qualquer um pode escrever qualquer coisa – inteligente ou não – mas escolher o que ler, e ler, exige inteligência. Quem lê está somando o conhecimento de vários escritores à sua própria experiência pessoal; e, portanto, pode estar acima de todos os escritores que leu. Isso só é válido se o leitor, for um bom leitor – isto é: que tenha lido uma quantidade razoável de bons livros.
De qualquer forma o leitor está muito próximo dos escritores que lê. Um leitor inteligente vai procurar livros inteligentes; enquanto que um leitor medíocre, vai procurar livros medíocres – de autores medíocres. Isso também é válido para a música, cinema, etc.
Mas, acima de tudo, o bom leitor – ou leitor inteligente – é exigente, e é crítico. Ele não aceita a “verdade” do escritor, se ela for absurda; ele não se acha menor, ou menos inteligente, que os autores que lê; pois sabe que se teve capacidade de entender o texto, é tão inteligente quanto o texto. Entender um texto pode ser muito mais difícil, e exigir muito mais inteligência, do que escrever. O leitor inteligente sabe tirar o melhor dos livros que lê, mesmo que o autor seja medíocre – o que o coloca, muitas vezes, numa posição superior aos autores que lê.
O status de um escritor pode ser medido pelo grau de inteligência de seus leitores; assim como o grau de inteligência de uma pessoa pode ser medida pela qualidade dos livros que lê. Pense nisso na próxima vez que for entrar numa livraria...
Celso Afonso Brum Sagastume
E-Mail: celsoabs@plugnet.psi.br
Fone: (0..55) 3233-3315
O leitor e o escritor - II - Res.
A inteligência é própria de quem escreve, mas também de quem lê, isso é um fato. Se o autor não tiver inteligência suficiênte para escrever, é claro que os seus textos vão ser medíocres. É como vc. diz: por outro lado, se o leitor não tiver um nível de escolaridade razoável, não vai entender patavina de um bom texto e que às vezes, mesmo aquele que é inteligente, acostumado com as letras, e de nível universitário precisa ler o texto não só uma, mas duas ou três vezes para entendê-lo na sua profundidade.
Muito bom o seu texto. Parabéns. Agora com o microfone na mão, você. terá melhores condições para a divulgação dos seus livros. Estou torcendo por vc.
Um forte abraço
Luiz de Carvalho Pádua.
----- Original Message -----
From: Celso Afonso Brum Sagastume
November 24, 2007 7:20 PM
Subject: O LEITOR E O ESCRITOR
26 maio 2010
COMO VINHO
Crie glitters aqui!
NÃO SE VÁ
Agora eu sei
À minha frente há duas portas:
Uma leva-me para o fundo do poço
A outra para um futuro incerto
Não sei qual delas abrir-se-á para mim.
Mas agora sei o que quero:
Agora quero um futuro
Nem que não seja o melhor
Quero viver.
Luiz Pádua
Por que escrever?
Significava que, vivo ou morto, podia aproveitar algo de meu passado- e imprimir um caráter positivo à minha vida.
Hoje, ao invéz de rebelar-me contra o mundo, procuro colocar ao alcance de todos, os ensinamentos que eu não tive, conseguidos através de tropeços espinhosos.
Luiz Pádua
23 maio 2010
Até breve amor
Um mundo encantado cheio de sombras,
Iluminado apenas pelo luar.
Você em meus braços, entre apaixonados beijos
Seus lábios cheios colavam-se ardentemente aos meus.
Sentia-me vivo e forte porque
Estávamos amando contentes e felizes.
Deixamos que o sonho nos levasse num encantamento sem fim.
Parecia que nós dois, a noite, as estrelas e a Lua
Formávamos um único ser estreitamente unidos.
Até que as estrelas foram empalidecendo no céu,
As sombras iam-se desaparecendo.
Nenhum de nós tinha coragem para se despedir.
Tomei a iniciativa e murmurei um adeus pesaroso.
Com os olhos lacrimejantes você beijou-me os lábios
Murmurando quase num cochicho:
Até breve, amor.
Luiz Pádua
20 maio 2010
A história das invenções científicas
(Max Planck – Premio Nobel)
Entendemos que o ser humano nunca se conformou com certos inventos revolucionários, tão grandes para a humanidade e tão duvidosos para alguns.
A prova da incredibilidade de alguns e como exemplo, podemos citar o fato de que até hoje uma boa parte do ser humano, ainda não aceita a verdade que o homem já pisou na Lua; principalmente se falarmos que não foi apenas uma vez. Discutem, blasfemam, agridem. Como é possível? Dizem eles: “Homem nenhum pode tocar naquilo que é de Deus”. Ocorre que, muitos são guiados por princípios religiosos e preferem vendar os olhos, a enxergar a verdade, mesmo usufruindo de suas vantagens.
Logo depois de uma invenção acabar de ser testada, começa-se a perguntar, sem consideração de prejuízos: Pois é, mas não virá ela para o mal da humanidade? Os aviões não estão aí a matar milhares de pessoas? Quem é o culpado, não é o Santos Dumont? Essa pergunta em si já é altamente inquietante, seja qual for a resposta.
Outras perguntas estão constantemente a perturbar a mente humana: De onde viemos e para onde vamos; porque existe vida, por que a morte? Não obstante, cada indivíduo nutre antiqüíssima ambição de obter resposta para suas perguntas a respeito de nexos, que lhe pudessem explicar sua própria existência, o porquê e o para quê.
As religiões respondem essas perguntas com uma liturgia da fé, porém o homem hodierno ambiciona o saber, em vez da fé e, são poucas as pessoas que ainda encontram a paz interior na prece. Os descrentes também iguais a elas, estão em busca de respostas válidas. Em longo prazo ninguém aceita muitas respostas provisórias, da ordem daquelas preparadas pela conceituação materialista do mundo.
Está, então, em jogo um punhado de verdades que não se tornam duvidosas antes do dia ficar noite e a noite entrar pela manhã.
As verdades científicas estão aí e é inegável sua absoluta existência. Para tanto, basta considerarmos como antigas realidades, as tradições dos tempos mais remotos e tratarmos de separar o cerne, para dele extrair os elementos aptos a elucidar o nosso passado e, ao mesmo tempo, despojar de todos os temores do nosso futuro. Os homens no planeta terra sabem controlar as suas sensações de mal estar e ainda possuem bastante grandeza de alma, contando com a minha irrestrita admiração.
Nestes nossos dias, não resta mais dúvida a respeito de que a nossa História Universal deva ser reescrita periodicamente. Tal necessidade não se prende ao fato de muitas ocorrências terem sido pós-descobertas, mas sim ao surgimento de novas opiniões, porque o filho de uma época progressista chega a um ponto que lhe permite, com vantagem, reavaliar e julgar o passado, sob novos aspectos.
Neste contexto, cumprimos a nossa missão de vida e vamos cumprir a missão de morte... Sem hora marcada.
Luiz Pádua
Caça aos monstros assassinos
Assim, o jornalista mitologista está permanentemente à espreita de novos candidatos, examinando credenciais e pensando possibilidades. Quando a colheita de frutos que agradem à sociedade é fraca, ou os leitores estão fartos de serem horrorizados e ultrajados pelos “monstros” em disponibilidade no momento, o fazedor de “monstros”, invariavelmente, é encarregado de produzir imediatamente um novo espécime. Sua habilidade em desempenhar-se dessa tarefa é tão grande que chega-se a acreditar que eles concluíram uma espécie de pacto com o próprio Demo. Mas esse seria o estilo de tratamento antigo, e eles podem ser qualquer coisa, menos antiquados. Na verdade, usando apenas a imaginação e uma vasta quantidade de artifícios, esses jornalistas são capazes de apresentar um produto final que tornaria o próprio Satã rubro de vergonha.
Isso acontece porque se a roupa faz o homem, as palavras fazem o monstro.
Em virtude das leis de imprensa, os “monstros” nunca são definitivamente classificados como espécimes autênticos até que sejam declarados culpados ou insanos.
Diante desses fatores de vida ou morte, a sociedade torna-se um produto de consumo desses profissionais, em vista de que muitas vezes os verdadeiros “monstros” ou assassinos permanecem fora das prisões aperfeiçoando suas habilidades, enquanto outros inocentes estarão enjaulados.
Para tal problema longe estamos de ver uma solução de fato que ofereça à sociedade indefesa, uma real possibilidade de sentir-se livre dos “monstros” para viver em tranqüilidade longe do perigo constante.
Luiz Pádua
19 maio 2010
18 maio 2010
MINHA PARTIDA
Abstração
Tudo abstrato
Sem tacto
Sem contato
Medo do ato
De fato
Nada concreto
Pobre espectro
De um amor discreto
17 maio 2010
Mulher demoníaca
Estava numa profunda espera
De um desejo que se dobrava a cada segundo
Senti a sua presença
Era você, mas eu não a enxergava
Eu suplicava, chorava e me humilhava
Incluo um precipitado rumor
Como, impetuoso, fato lúcido virtual
Calados no veneno da noite
Pusemos as mãos na cabeça a ouvir
Gritos de pavor
Agredimos-nos, machucamos e culpamos todos
Atôa, sem motivo, você não era você
Apenas uma mulher travestida de demônio
Numa diversão demoníaca em ouvir
Meus lamentos.
Acende-se a luz e termina o espetáculo
Mas ninguém bate palmas.
16 maio 2010
Reflexões - II
Hoje,a falsidade antecipa-me
Viver sem crer no ser humano
Quero a morte sem compromisso
Para que tudo morra num instante
Movo as mãos: flor morta,
Movo os pés: terra seca
Movo os olhos: um céu repleto de tristeza.
Vivemos de encontros
Confrontos contrastantes
Na base insólida de conquistas
Imaginárias
O dia e a noite: desfecho universal
A vida nos dias e nas noites
Nas atitudes as concepções
Da sinceridade humana: nenhuma.
Natureza, tão bela fêmea
De cem medidas com mudanças
Sem
Ressentimentos
O homem gira na mão da prostituta
As lâmpadas escurecem
E o homem tem medo
Fala, brinca chora e lamenta
E morre na solidão de si mesmo.
Aprendi vivendo
Que poesia é vida
Mas sua vida é rima
E só se torna poética quando morre
Na minha língua um beijo sólido
O tempo passaria em mim sem despedida
Sem me deixar despedir.
15 maio 2010
O Eco Perdido
As reflexões às vezes nos trazem soluções inesperadas para os problemas que nos afligem. A mente nos alerta do poder de nossas funções fisiológicas em distinguir questões aflitivas, quando o nosso lado direito e esquerdo da mente se encontram em constante atrito.
Ao ponderar uma situação que se nos parecia difícil sobre o nosso amor, devíamos procurar extrair dos tumultos mentais os proveitos necessários para a tranqüilidade da nossa caminhada.
Depois de mais conscientes e reflexivos podemos sustentar que, quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão. Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente, nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido a procura do nada.
Para existir amor, há que haver a perfeita sintonia entre dois Seres, sabendo que o amor é fluído do coração, ao encontro da sintonia de outro amor que possa completar seus sentimentos; caso isso não aconteça, o seu lamento se perde na escuridão do espaço cósmico sem encontrar o eco de sua voz.
Quando a voz emudece é porque o amor se isola deliberadamente num cantinho do coração ouvindo os lamentos da tristeza da alma a vagar na escuridão de um mundo vazio.
Depois de um raciocínio atípico mudamos na mente a bússola do nosso pensamento sobre o que seria o nosso amor; Por quê? Ora, se o amor está presente nos nossos corações, não há porque se lamentar. Os olhos não podem estar voltados para um futuro incerto, mas sim para o momento que vivemos. Se nos amamos, há que se viver de fato o nosso amor, porque amor é vida e jamais podemos ignorá-lo.
A vida consiste em altos e baixos; Há que haver lucidez necessária para o perfeito equilíbrio, sem se pender para um lado ou para outro.
A vida clama e nos chama para o amor.
Luiz Pádua
14 maio 2010
A Linha do Vento
Os rumos de cada um são tomados em atendimento à sua vontade originados por uma série de fatos e ocorrências, desviando-se por vezes do seu traçado original. Há que haver portanto, cautela para não se desviar da linha do vento e sofrer inevitáveis conseqüências.
Viramos e reviramos quase que diariamente as páginas da Internet às vezes até sem haver motivo para tanto. No entanto, lembre-se que,
Entre todas as páginas da vida, existe uma toda especial, é a página do amor. Essa é a única que devemos guardar num cantinho do coração.
Razão
Quando o homem se volta contra outro, faz-se por uma razão.
Quando esse homem se revolta e odeia tudo, é por uma razão.
Quando se chega a ponto de não crer em mais nada, há uma razão. Com razão, a razão é sepultada e escondida num canto da mente.
A razão se distancia, quando a atitude é tomada com o coração.
A razão é oculta e subjetiva e, quando o homem tenta colocá-la á prova, ela simplesmente se exala.
Por alguma razão, o homem se contorce, às escondidas, mas se contorce.
A religião passa a ser uma doença, quando o fanatismo transtorna a mente e machuca a razão. Via de regra, ela obscurece os olhos da razão.
Doença do Crime
A cadeia não tem sido o remédio suficiente para o criminoso, sendo, mais que outra coisa qualquer, um dos próprios sintomas da crueldade assassina. O crime é uma doença, embora seja uma doença mais da sociedade, sobre a qual se faça sentir sua ação deletéria.
Tanto o poder legislativo, quanto o executivo e Judiciário, têm agido com indiferença a tão grave problema sem, no entanto, sentir suas ações no sentido de extirpar de vez, a marcha constante desses psicopatas, sociopatas e criminosos comuns, nos caminhos da violência.
Segundo disse Thomas Payne: “Quanto mais uma doença se aproxima de uma crise, mais fácil é curá-la”.
Pois bem, a doença do crime chegou à sua crise.
Estaria próxima a cura?
Com a palavra as autoridades e os Doutores da lei.
Correndo em circulos
Luiz Pádua
Quebrada a velocidade da luz
Segundo Albert Einstein, seria necessário uma infinita quantidade de energia para colocar um objeto a mais de 299.792.458 metros por segundo, a velocidade da luz. No entanto, os cientistas Gunter Nimtz e Alfons Stahihofen, da Universidade de Koblenz, diz\em que podem ter encontrado uma brecha na chave dessa teoria.
Os físicos afirmam que conduziram um experimento no qual microondas de fótons (pequenos pacotes de luz) foram conduzidas "instantaneamente" entre um par de prismas separados por uma distância aproximada de 1 m. Os cientistas estavam investigando um fenômeno chamado "tunelamento quântico", que permite que particulas subatômicas aparentemente quebrem leis inquebráveis da física.
"Até o momento, esta foi a única violação da teoria da relatividade que eu conheço", disse Nimtz à revista New Scientist. Viajar mais rápido do que a luz pode levar a uma variedade bizarra de consequências, como um astronauta chegar a um destino antes mesmo de partir.
(Notícias Terra)
Loucura de Amor
Quero sorver com loucura e amor o a meiguice dos teus lábios, sentir Nossos corpos fortemente abraçados, arrebatar de tua boca a seiva do Prazer que nos levará ao paraíso e não mais querer voltar.
Saiba que a minha vida depende de tua vida que é a vida de minha vida.
Somos dois seres em uma só vida.
Nunca esquecer que a vida é a fusão do real com o irreal; é um choque de tensões internas e externas sentido apenas por dois corações que se amam.
Ontem lembrei de ti com saudade; lá estava ele num cantinho especial, o seu lencinho branco, triste e saudoso, ainda umedecido e com o cheirinho do nosso amor.
Mas hoje não é igual a ontem; assim como o amanhã também não será igual hoje. Contudo, a tua presença junto a mim todos os momentos é fato real.
Quando não estou ao teu lado, aumenta o vazio de minha alma. Com você Tudo é diferente, as emoções aumentam e as saudades chegam a Transbordar.
O meu amor por ti é só carinho, não é egoísta; é imensurável, está Sempre na minha mente e reside no meu coração.
O meu amor é infinito, insofismável;
Amo tuas emoções tuas poesias,
Amo tuas lágrimas e tuas alegrias;
Amo a clareza de teus sentimentos
Amo todos os nossos momentos.
Amo a tua personalidade abstrata presente no meu coração
Amo tudo o que é mais íntimo em nós.
Amo a introspecção de minha alma clamando pela pessoa amada.
Amo a vida, tu és
A minha vida.
Luiz Pádua
Meu Amor
Meu amor.
As reflexões às vezes nos trazem soluções inesperadas para os problemas que nos afligem. A mente nos alerta do poder de nossas funções fisiológicas em distinguir questões aflitivas, quando o nosso lado direito e esquerdo da mente se encontram em constante atrito.
Ao ponderar uma situação que se nos parecia insolúvel sobre o nosso amor, procurei extrair dos tumultos, os proveitos necessários para a tranqüilidade da nossa caminhada.
Hoje, mais consciente e reflexivo, posso sustentar que, quando a voz nunca vai ser ouvida é porque já se perdeu no infinito sombrio da solidão. Quando a alma penetra nos labirintos das sombras da estupidez, a voz emudece, os olhos choram, o coração lamenta e a alma passa a vagar tumultuosamente, nas encruzilhadas sombrias de um mundo vazio e desconhecido a procura do nada.
Para existir amor, há que haver a perfeita sintonia entre dois Seres, sabendo que o amor é fluído do coração, ao encontro da sintonia de outro amor que possa completar seus sentimentos; caso isso não aconteça, o seu lamento se perde na escuridão do espaço cósmico sem encontrar o eco de sua voz.
Quando a voz emudece é porque o amor se isola deliberadamente num cantinho do coração ouvindo os lamentos da tristeza da alma a vagar na escuridão de um mundo vazio.
Depois de um raciocínio atípico mudei a minha mente, mudei a bússola do meu pensamento sobre o nosso amor; Por quê? Ora, se o amor está presente nos nossos corações, não há porque se lamentar. Os olhos não podem estar voltados para um futuro incerto, mas sim para o momento que vivemos. Se nos amamos, há que se viver de fato o nosso amor, porque amor é vida e jamais podemos ignorá-lo.
A vida consiste em altos e baixos; Há que haver lucidez necessária para o perfeito equilíbrio, sem se pender para um lado ou para outro.
A vida clama e nos chama para o amor.
O sonho é um fenômeno psíquico que ocorre durante o sono nas zonas profundas e desconhecidas do inconsciente. Sua interpretação tem sido explorada por diversas teorias parciais, muitas das quais, com a finalidade da obtenção de vantagens subjetivas de seus autores.
O misterioso fenômeno é ainda considerado inacessível à mente humana. Segundo Freud (Psicanalista e uma das figuras fundamentais na história do pensamento moderno) sua interpretação é a “via real” que conduz ao conhecimento do inconsciente.
Ao sonhar, temos a impressão de sermos o espectador de nosso próprio sonho, à semelhança de um filme absurdo e exagerado na tela do inconsciente.
Embora as definições desse fenômeno sejam pluralizadas por teorias divergentes, a verdade é que cada um tem um conceito peculiar sobre o assunto, numa distância considerável dos mestres da psicanálise, possivelmente, movidos por interesses subjetivos. Na maioria dos casos, interpretam-se tais fenômenos como algum acontecimento do presente ou do futuro, com variados significados para satisfazer os interesses de alguém.
Muitos são os livros especializados sobre o assunto, porém, em sua maioria, nota-se a omissão da realidade dos fatos, onde se vê comentários e interpretações errôneas, com a finalidade exclusiva em agradar aqueles que têm no sonho, a esperança de uma visão mística do futuro.
Para Freud, todo sonho por mais angustioso que nos pareça, representa sempre a realização imaginativa de um desejo.
Neste sentido, não podemos deixar de mencionar os devaneios próprios do Ser Humano, como: os sonhos de um futuro imaginativo da forma que ele deseja que aconteça. Entretanto, tudo não passa de meros sonhos ilusórios, haja vista ser uma incógnita o futuro que ainda vai acontecer e que jamais ocorrerá da forma desejada.
Há ainda os sonhos dos poetas, cujos poemas não passam de delírios poéticos baseados em sonhos ficcionistas.
Ex.: “Acho que eu estava sonhando acordado e parece que foram meus olhos, por si mesmos, que escolheram você para amar. Penso que não se enganaram”. (Luiz Pádua).
“Não sei se sou clone ou metáfora de mim mesmo
Ou quem sabe ironia do meu velho coração
Uma questão que continua em discussão.
Se apenas sonho, ou mera ilusão”.
(Luiz Pádua)